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Lena Luthor pov

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Lena Luthor pov

Sabe os dias em que você acorda com zero disposição? Ou que você sente que não é um bom dia para sair de casa? Essa manhã acordei com uma estranha sensação no peito, Kara foi quem me acalmou durante nosso café da manhã e veio para o hospital comigo, ela ficou no quarto de descanso até o horário da recreação. Solto um suspiro ao ser cutucada por Andrea para que eu volte a prestar atenção, a morena está me contando sobre sua relação frustrada com Diana, que as duas viram que funcionam melhor como amigas mesmo.

Entro em minha sala acompanhada por Andy, a latina conta como chegaram ao consenso de manterem somente a amizade delas, já que o momento foi somente carnal e elas não viram a menor possibilidade de evoluir. Tomo um susto ao ouvir um barulho vindo de fora.

— O que foi isso? — Andy questiona assim que o barulho alcança nossos ouvidos, franzo o cenho confusa e o mesmo barulho soa outra vez. — Isso são...

— Tiros. — Completo preocupada, Sara e Ava entram em minha sala assustadas. — O que está...

— Um maluco está atirando em todos, precisamos sair daqui.

— A Kara, ela...

— Ela já foi, a recreação encerrou mais cedo. Vem!

A loira me arrasta para fora da sala sem o menor cuidado, me encolho assustada ao ouvir outro tiro, Sara e Ava nos guiam pelos corredores tomando o maior cuidado para não acabarmos dando de frente com o atirador. Paro ao sentir minha visão escurecer, meu pulso mais acelerado que o seguro para mim e para o bebê.

— Lena, precisamos ir.

— Não estou me sentindo bem. — Murmuro, seguro em Ava com força. — A Kara...

— Ela não está aqui, vamos!

— Preciso falar com a Kara... — Minha voz falha pelo choro que tento conter.

— Agora não é o momento.

— Ela precisa saber que estamos em perigo.

— Lee, eu te amo, mas a Kara não vai poder nos salvar.

— Mas ela pode perder a mulher e o filho. — Rebato abraçando minha barriga, as três me olham surpresas.

— Eu vou matar vocês duas se sairmos daqui com vida!

Outro tiro soou me fazendo saltar assustada, Sara voltou a me puxar pelo corredor até alcançarmos as escadas de emergência, aceito o celular que me foi entregue por Andrea. Rezo internamente para Kara atender a ligação, enquanto desço os lances de escadas apressada para ficar o mais longe possível do atirador.

— Kara! — Quase grito assim que ela atende.

Oi amor, por que está ligando do celular da Andy?

Superlove - Karlena / SupercopOnde histórias criam vida. Descubra agora