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Lena Luthor pov
— Certeza de que não quer minha ajuda? — Pergunto preocupada com a loira, Kara me lança um olhar bravo na mesma hora. — Desculpa, só quero te ajudar com as malas.
— Não é necessário, vá se deitar um pouco, você está com dores na lombar.
— Mas Kara... — Ela me lança outro olhar bravo.
— Eu consigo sozinha, vá descansar!
Libero um resmungo antes de ir me acomodar em meu sofá, Kara anda muito protetora comigo desde a notícia da gestação, não que seja de risco ou tenha algo de errado com a nossa bebê, mas é o instinto dela e reconheço isso. Minha esposa sempre foi muito protetora comigo, nunca tive dúvidas de que seu instinto de proteção aumentaria quando eu ficasse grávida.
Apesar de ter defendido a irmã, quando descobri que Alexandra e Andrea estão transando, Kara continua brava com todas as mulheres envolvidas na aposta do sexo da nossa filha. Na tarde que contei a ela o sexo, Kara correu atrás de sua irmã por todo terreno, ela estava determinada a estrangular Alexandra, mas desistiu quando fingi estar passando mal.
Não podia deixar ela matar a própria irmã e ser presa, quem estaria comigo na sala de parto?
Brincadeiras a parte, mas isso fez Kara ir para o quarto comigo e eu a acalmei.
Observo minha esposa levar nossas malas para o quarto, sorrio ao ver a mala rosa que continha as roupas de Luna, compramos muitas roupinhas para nossa filha em Dublin, também compramos algumas roupas neutras para compôr alguns looks. Palavras de Kara. Vejo a loira se aproximando com um sorriso no rosto, com cuidado ela se senta em minhas coxas e deixa beijos por meu pescoço.
— O que acha de uma caneca de café?
— Eu não posso, esqueceu? A psicóloga recomendou que eu desse um tempo da cafeína devido o trauma e os medicamentos.
— Você quer tomar café?
— Sim.
— Ótimo, vou preparar o seu café.
Ela me beija antes que eu possa argumentar sobre não poder consumir cafeína, Kara vai para cozinha rapidamente, libero um riso antes de me acomodar melhor. A psicóloga recomendou que eu parasse de tomar café para não piorar meu estado de nervos, a obstetra já tinha recomendado que eu diminuísse a quantidade de cafeína consumida ao longo do dia por causa da bebê.
No fim, fiquei sem cafeína.
— Amor? — Chamo indo atrás da loira, vejo que Kara está preparando nosso café da manhã. — Precisamos fazer compras, passamos mais de um mês fora e não temos nada para o almoço.
— Não se preocupe, eu pedi para Diana abastecer a geladeira e a despensa.
