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Lena Luthor pov
Bufo irritada pelo som incessante da campainha do meu apartamento, já pedi para aguardarem, mas o apressadinho nitidamente não sabe o que é isso. Abro a porta a ponto de xingar a pessoa, mas sou surpreendida por um abraço forte, franzo a testa um pouco confusa, mas logo suavizo ao sentir o cheiro floral do perfume da minha namorada.
— Coalinha. — Ela se afasta envergonhada, noto que seus olhos estão úmidos. — Querida, o que houve?
— Eu posso ficar aqui com você? — A voz falhada me deixa ainda mais preocupada, cedo passagem para ela. — Me desculpa por tocar a campainha tantas vezes.
— Está tudo bem, amor. Vem, vou pegar um copo d’água para você. — Guio a menina para cozinha.
— Estou te atrapalhando?
— Não, eu estava revendo uns exames de alguns pacientes. — Entrego o copo para ela. — Como está a sua mão, coalinha?
— Um pouco dolorida... N-Nós podemos ficar abraçadas?
— Claro.
Espero Kara terminar de beber água para irmos para sala, abro um pouco mais o sofá e me deito junto com a garota, que me agarra apressada e esconde o rosto na curvatura do meu pescoço. Fico acariciando os fios loiros da garota, que tenta esconder o choro de mim, mas o tremor de seu corpo entrega o mesmo.
Deixo um demorado beijo na cabeça dela, com cuidado a puxo um pouco para cima do meu corpo, com uma mão acaricio a cabeça da menina e com a outra a coxa da menina que está sobre o meu quadril. Começo a cantar uma música de ninar que meu pai sempre cantava para mim, a loira rapidamente ergue o tronco o deixando apoiado no cotovelo e me olha surpresa.
— Está melhor, coalinha? — Acaricio a bochecha dela.
— Hoje é o aniversário de morte dos meus pais. — Sussurra, suspiro. — E-Eu não queria ficar no meu apartamento, me desculpa por vir.
— Não se desculpe por isso, por vir atrás de mim e por se sentir segura aqui. — Toco a ponta do nariz dela com a ponta do meu dedo. — Você sempre está ali para me ajudar e eu sempre vou estar aqui para te ajudar, meu amor. Você é a minha coalinha.
— Obrigada. — Ela deita a cabeça em meu peito. — Lena?
— Sim.
— Se um dia tivermos uma filha e ela for tão manhosa quanto eu, você também vai chamá-la de coalinha?
— Oh, vou sim, será a minha mini coalinha. — Acaricio a cabeça dela. — Acho adorável que já planeje um futuro para nós.
— Eu quero um futuro com você.
— Isso me deixa muito feliz, querida, pois eu também quero um futuro com você.
Aprecio a baixa risadinha de Kara, ela sempre a libera quando ouve algo que a agrada e não quer revelar a ninguém, deixo um beijo na cabeça da loira e a sinto acariciar minha barriga por baixo da blusa que estou usando. Fico observando o céu através da porta de vidro, enquanto repasse minha conversa com Kara, é assustador pensar que estou com alguém e que quero um futuro com esse alguém.