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Kara Danvers pov
— Força Lena, você consegue! — Andrea falou, sinto o forte aperto da minha esposa em minha mão.
— Não dá, eu estou exausta. — Fala chorando, seguro o rosto de Lena.
— Ei, confia em mim. Você está sendo incrível Lena, está perfeita e está quase trazendo nossa bebê a esse mundo, não desista agora amor. Estou aqui com você, não vou sair daqui.
— Eu não consigo.
— Coalinha? — Ela sorriu em meio ao choro.
Sem dizer mais anda deito todo o encosto da maca especial onde Lena está, subo na mesma ficando por trás da minha esposa e a abraço por trás, não deixando de segurar suas mãos para que tenha apoio.
— Você não pode...
— Quer mesmo brigar comigo por isso? — Questiono a interrompendo. — Tire a minha filha daí logo para que minha esposa pare de sentir dor ou juro que você não será a madrinha dessa menina!
— Irritante.
Lena soltou um riso ao me ouvir discutir com Andrea, a morena voltou a fazer força enquanto digo palavras de incentivo em seu ouvido, vejo algumas enfermeiras sorrirem por ver toda minha dedicação a minha mulher. Sorrio emocionada ao ouvir o chorinho da minha Luna, uma enfermeira a enrola em uma manta antes de trazê-la para Lena que segura nossa filha com o meu auxílio.
— Ela é linda amor. — Murmuro encantada com a garotinha que chora forte.
— Ei, little irish. Você é tudo o que mais sonhei. — Murmura emocionada, Luna se acalma aos poucos. A mão de Lena agarra minha coxa com força e a morena geme de dor.
— O que está acontecendo Andrea? — Olho para obstetra preocupada.
— Eu não sei, a placenta já saiu. — Andrea se inclina para analisar Lena. — Puta que pariu... Lena, você precisa fazer força tem outro bebê vindo.
— O quê? — Eu e minha esposa perguntamos assustadas.
— Ahhh... — Lena geme de dor.
Uma enfermeira retirou Luna do colo de Lena, a morena voltou a fazer força a cada contração intensa, quase desmaiei ao ouvir o segundo choro forte, outra enfermeira envolveu o bebê com uma manta e o trouxe para Lena. Ouço minha esposa chorar enquanto segura nosso bebezinho no colo, acaricio a cabecinha do neném que se acalmou no colo da mãe, que estava relaxada contra o meu corpo.
Quando Andrea avisou que os bebês seriam levados para exames, a fiz prometer que cuidaria bem da minha esposa, enquanto eu acompanhava os bebês bem de perto. A pediatra até tentou me segurar, mas eu ameacei chamar o diretor do hospital e afirmei que era um direito meu acompanhar meus filhos de perto, o que eu realmente fiz até eles serem levados para o quarto para ficar com Lena.
