《Contrato com o diabo》
Um dia atrás...
Eu desço para as profundezas do submundo aonde a iluminação é feita por fogo queimando cadáveres, e a melodia são gritos de desespero. Os demônios mais perversos estavam ali atormentando as almas encaminhadas para lá.
E como esperado, Lúcifer se encontra comandando aquele inferno incluindo o resto do submundo. Me transformo em uma águia pelo solo ser quente capaz de me causar cicatrizes fixas. Os guardas me deixam entrar facilmente no castelo, o que é estranho, e me faz pensar que Lúcifer já estava me esperando.
Volto para minha forma de demônio e entro no salão, já esperando encontrar Lúcifer em seu trono. Mas para minha surpresa, tudo estava vazio, e olho ao arredor até que escuto o barulho de uma cobra. Quando procuro por ela, sai da escuridão uma cobra gigantesca, e seus olhos flamejantes como fogo, me encarava como presa. Seria uma armadilha para mim? De qualquer forma, não quero morrer como comida de cobra.
Fico atenta aos movimentos da cobra que se arrastejava lentamente por todo o salão, faço surgir minha foice das sombras, e formo posição de ataque quando vi a cobra vir em minha direção ainda devagar.
Quando ela avança, já me movimento para acertar a foice em sua cabeça, quando ia pegar em cheio a cobra desvia levantando sua cabeça.
-- Não faça isso com ela. -- Aparece Lúcifer detrás da cobra. -- Ela só queria te recepcionar enquanto eu não chegava.
Ele da alguns tapinhas naquela cobra que imediatamente volta para a escuridão, me fazendo guardar a foice.
-- Que carta foi aquela. -- Digo direta.
-- A única forma de chamar sua atenção. -- Levanta e abaixa os ombros. -- Temos que ter uma reunião séria agora. -- Se vira, e começa a caminhar.
Enrrugo as sobrancelhas e o sigo ainda desconfiada, quem sabe ele não me tortura novamente. Entramos na sala de reuniões aonde os demônios mais superiores da hierarquia frequentavam para suas discussões. Nunca pensei pisar aqui, e admiro todo o lugar. Uma mesa longa e cadeiras uma ao lado da outra, e a última um trono com uma escultura de um dragão atrás.
-- Nox, sabia que você tem uma cadeira especialmente para você aqui?. -- Anda mais alguns passos e aponta para um assento. -- Os outros sucessores sempre participavam das reuniões. -- Me aproximo, e na parte de trás da cadeira estava escrito o nome flamenjante. -- Você mostrou merecer se sentar nesse lugar. Vá em frente, e senta-se. Sinta a maior demonstração de superioridade e força que um demônio sentiria. -- Sorri contando e puxa a cadeira para mim.
Aquilo tudo não me descia, não conseguia disfarçar minha feição de desconfiança.
-- Não precisa, me diga o que o assunto se trata. -- Digo séria.
-- Senta. -- Diz em forma mais auditória.
Suspiro e faço o que mandou contra minha vontade. Não me sinto confortável por esse assento não ser exclusivo meu, e ter passado os antigos sucessores da luxúria aqui. Observo Lúcifer indo até seu trono e cruza sua mão em cima da mesa.
-- Você virou um assunto do concelho. -- Conta, me fazendo se espantar. -- Nós conversamos sobre o quanto você está sendo uma ameaça. -- Lúcifer está mais sério que o normal. -- Avaliamos suas atitudes e concluímos que está se aliando a um anjo.
-- O que? Não estou me aliand-
-- A partir que um demônio não mata, ou protege um anjo, é suspeito que está se aliando a ele. -- Explica encarando no fundo da minha alma.
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Laços Proibidos
Romansa[EM REVISÃO] Em um reino celestial, uma - anjo -designada para uma importante missão. Celeste, uma criatura divina encarregada de proteger o destino das almas na Terra. Sua tarefa era impedir que um demônio da luxúria, chamado Dahlia, corrompesse e...