Capítulo 3

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Dois meses depois...

05:30AM

Gizelly há muito, não estava mais na cama

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Gizelly há muito, não estava mais na cama. De onde estava, via o corpo nu de Gabriela. Há dois meses elas vinham dormindo juntas, o sexo ainda era bom e quente. Mas era só isso. Ela mesma desconhecia o sentimento chamado amor.

Depois do banho ela se arrumou, rumou para a cozinha e se assustou ao ver a empregada aquela hora.

- Bom dia Ana! Pensei que começasse o dia mais tarde.-

- Bom dia menina!- A senhora lhe sorriu. - Sua irmã ligou aqui. Disse que seu menino vem hoje para casa, e eu achei que você gostaria de comer alguma coisa antes de ir buscá-lo. Além do mais, eu também estou ansiosa.-

- Achou certo...- Ela se sentou na mesa. - Vou comer rápido e já vou indo. Devo chegar aqui antes do almoço.-

- Certo!- A mais velha, então, voltou a se movimentar na cozinha. - A mala do bebê está no sofá. Já preparei a cama da babá também. Disse que ela chega hoje.-

- Obrigada por isso!-

Ana era simpática, deveria desempenhar somente o cargo de governanta. Pois a cozinha, ficaria por conta de Gizelly. Cozinhar era seu passatempo. Porém todas as manhãs ela preparava o café, e quando Gizelly chegava em casa, tinha sempre alguma coisa boa na geladeira. Mesmo nos dias em que Gizelly estava nervosa, ela não parecia se importar com a presença da patroa. Continuava a fazer seu serviço, e as cinco horas partia para casa.

- Estava tudo muito bom, Ana.- Gizelly se levantou.
- Gabriela está dormindo agora. Quando ela acordar, faça-a comer e ir embora.-

- Tudo bem!-

Gizelly nāo sabia ser amável como a irmã. Não ao ponto de beijar a governanta como uma mãe. Mas respeitava Ana e lhe tratava com o máximo de cuidado.

Assim que ela bateu a porta de casa, Gabriela apareceu vestindo somente uma camisa da dona da casa. Se sentou na cadeira e lançou um olhar enojado a empregada.

- Pode me servir, empregada.- Não era um pedido.

Ana prendeu a respiração. Precisava do dinheiro e temia que Gizelly não lhe desse ouvidos. Então faria o que Gabriela pedia, rezando para ela ir logo embora. Ela a serviu de café, um cubo de açúcar e uma fatia de cada bolo que fez para Gizelly.

- Se continuar assim, Gizelly vai engordar.- Gabriela resmungou. - Isso que dá contratar pobre. Só sabem fazer imundícias.-

- O que me sugere, menina?-

- Primeiro, respeito. Para você eu sou Gabriela Martins.- Logo limpou os dedos na toalha de mesa. - Depois, se você souber ler, use a internet ao seu favor. Cozinhe o que presta, ou quando nos casarmos, te colocarei no olho da rua.- Ana riu internamente. Sabia que Gabriela era casada, pois o marido já foi em um jantar na casa de Gizelly. - Vai ficar aí? Se mova, inútil.-

Uma babá para Luca. (GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora