Dois meses depois...
05:30AM
Gizelly há muito, não estava mais na cama. De onde estava, via o corpo nu de Gabriela. Há dois meses elas vinham dormindo juntas, o sexo ainda era bom e quente. Mas era só isso. Ela mesma desconhecia o sentimento chamado amor.
Depois do banho ela se arrumou, rumou para a cozinha e se assustou ao ver a empregada aquela hora.
- Bom dia Ana! Pensei que começasse o dia mais tarde.-
- Bom dia menina!- A senhora lhe sorriu. - Sua irmã ligou aqui. Disse que seu menino vem hoje para casa, e eu achei que você gostaria de comer alguma coisa antes de ir buscá-lo. Além do mais, eu também estou ansiosa.-
- Achou certo...- Ela se sentou na mesa. - Vou comer rápido e já vou indo. Devo chegar aqui antes do almoço.-
- Certo!- A mais velha, então, voltou a se movimentar na cozinha. - A mala do bebê está no sofá. Já preparei a cama da babá também. Disse que ela chega hoje.-
- Obrigada por isso!-
Ana era simpática, deveria desempenhar somente o cargo de governanta. Pois a cozinha, ficaria por conta de Gizelly. Cozinhar era seu passatempo. Porém todas as manhãs ela preparava o café, e quando Gizelly chegava em casa, tinha sempre alguma coisa boa na geladeira. Mesmo nos dias em que Gizelly estava nervosa, ela não parecia se importar com a presença da patroa. Continuava a fazer seu serviço, e as cinco horas partia para casa.
- Estava tudo muito bom, Ana.- Gizelly se levantou.
- Gabriela está dormindo agora. Quando ela acordar, faça-a comer e ir embora.-- Tudo bem!-
Gizelly nāo sabia ser amável como a irmã. Não ao ponto de beijar a governanta como uma mãe. Mas respeitava Ana e lhe tratava com o máximo de cuidado.
Assim que ela bateu a porta de casa, Gabriela apareceu vestindo somente uma camisa da dona da casa. Se sentou na cadeira e lançou um olhar enojado a empregada.
- Pode me servir, empregada.- Não era um pedido.
Ana prendeu a respiração. Precisava do dinheiro e temia que Gizelly não lhe desse ouvidos. Então faria o que Gabriela pedia, rezando para ela ir logo embora. Ela a serviu de café, um cubo de açúcar e uma fatia de cada bolo que fez para Gizelly.
- Se continuar assim, Gizelly vai engordar.- Gabriela resmungou. - Isso que dá contratar pobre. Só sabem fazer imundícias.-
- O que me sugere, menina?-
- Primeiro, respeito. Para você eu sou Gabriela Martins.- Logo limpou os dedos na toalha de mesa. - Depois, se você souber ler, use a internet ao seu favor. Cozinhe o que presta, ou quando nos casarmos, te colocarei no olho da rua.- Ana riu internamente. Sabia que Gabriela era casada, pois o marido já foi em um jantar na casa de Gizelly. - Vai ficar aí? Se mova, inútil.-
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Uma babá para Luca. (GIRAFA)
Hayran KurguDepois de uma decepção amorosa, Gizelly decide viver intensamente. Porém no meio do caminho, ela conhece uma acompanhante de luxo que tomada pelo desejo de ficar com ela, acaba por armar um plano estranho.O golpe da barriga, que deu errado. Sete mes...