Olhos não mentem.

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— Chegamos. — o menino diz com um sorriso no rosto.

Avistei da janela do carro, uma casa imensa, já na calçada havia pessoas bebadas caindo, muitos jovens, Tom saiu primeiro dando a volta no carro, depois abriu a porta pra mim.

Assim que sai ele estendeu sua mão e pegou minha mão levando para perto do lugar, o engraçado foi quando o segurança avistou o garoto, abriu um sorriso e nem o revistou, ele somente passou reto comigo.

De início, pude prestar atenção no local, um lugar com tantas pessoas da minha idade, bebiam dançavam, o lugar fedia a droga e você ficava chapado só de entrar.

Percebi também que Tom não tinha muitos amigos pra ser sincera, ele tinha fãs, muitas meninas cumprimentaram ele, elas tinham olhares de luxúria e desejo como se bastasse uma palavra do garoto que já abririam as pernas ali mesmo na frente de todos.

Os garotos eram todos babas ovos, me cumprimentaram mas claramente com um olhar diferente, olharam diferente para meu corpo e meu rosto, eu estava aguardando alguém me chamar de vadia a qualquer momento ali porque era como eu estava me sentindo, uma grande vadia.

— Vem senta aqui. — Tom me levantou com seus braços fácil e me colocou sentada em uma bancada, ele se encaixou no meio de minhas pernas e ficou me olhando enquanto acariciava minha coxa, na frente de todos.

— Você sabe se pode sentar aqui? — pergunto olhando pro balcão.

— É claro que pode. — ele sorri, era o sorriso mais cafajeste que já tinha visto em toda minha vida.

— Você bolou pra mim My Lady? — questiona olhando em meus olhos.

— É claro.— sorrio mostrando o baseado.

— E não é que fez certinho! — ele retira o cigarro de maconha de minhas mãos e começa a analisá-lo com um sorriso.

Oque me deixava desconfortável era os olhares em volta, pessoas falavam baixo e olhavam em nossa direção.

Mas Tom parecia não se importar com isso, ele era alto e seu físico era quase perfeito como um Deus grego.

Ele pegou o beck e colocou em minha boca enquanto me olhava. — Acende pra gente, eu quero te ver fazendo isso. — o menino retira seu isqueiro do bolso e o acende.

Eu me inclino colocando a ponta do baseado no fogo, dou uma puxada acendendo e enquanto fazia isso Tom não tirava os olhos de mim, ele acompanhava tudo que eu fazia, cada movimento.

...
Povs Tom.

Izabella, entrou em minha casa hoje e eu não consegui conter o quanto estava interessado, não pude deixar ela ir sem mais nem menos, conhecer a família dela foi um passo gigante pra mim, quando eu gostava de alguma mulher eu queria que ela fosse minha e em hipótese nenhuma de outro, Bella seria minha, como Bill dizia, pra ele isso era um obsessão nojenta e um defeito estranho meu, mas eu achava maravilhoso

Ela estava ali, sabia me provocar e sabia que eu a queria, Bella era o tipo de menina que eu procurava, seus olhos verdes e azuis eram como o oceano e o céu, sua pele branca e quase pálida por falta de sol, unhas pretas, cabelos pretos, a maquiagem forte em volta dos olhos e as roupas provocantes.

A garota não tinha um corpo escultural, era tudo na medida que eu achava bom, não tinha muito peito, nem muita bunda, era magrinha e me lembrava uma modelo da Victoria's Secret, ela acendia o baseado e tragava, olhando em meus olhos.

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