Branquinha.

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[Recomendo play na música.]
Izabella on.

— Eu poderia ficar grudada aqui com você. — resmunguei em cima do garoto.

— Eu queria mesmo ficar aqui mais um pouco, mas eu preciso trabalhar branquinha. — ele beijava meu pescoço.

Eu sai de cima do colo de Jimmy, vesti minha roupa enquanto ele vestia a roupa dele, o garoto abriu o porta luvas pegando a pistola e inseriu a arma em sua cintura novamente.

— Você não sabe como eu morro de medo dessa merda. — reclamei apoiando minha cabeça no vidro.

— Medo? — ele questionou ligando o carro.

— Medo de você não voltar mais quando estiver "trabalhando" — disse baixo como um sussurro.

— Eu volto, você sabe que eu volto Iza. — o garoto sorriu.

Ele dirigiu um pouco e deixou o carro na rua de casa.

— Tenha cuidado. — o garoto pediu.

— Pode deixar Jimmy. — dei um beijo delicado em seus lábios.

Sai do carro pegando minha bolsa, já estava amanhecendo, dei um tchauzinho pro veículo que saiu dali de imediato, girei os calcanhares e andei até minha casa.

Chegando na rua pude ver Ethan saindo de casa, arrumando algo em sua cintura, ele colocou o capuz de seu moletom por cima da cabeça.

— Iae safada. — ele riu olhando pro meu pescoço.

— Olá imbecil. — gargalhei.

— Quem foi o vampiro da vez? — questionou.

— Segredo. — disse sorrindo. — Aonde vai?

— Trabalhar. — Ethan sorriu fraco.

— Certo, tenha cuidado. — cheguei mais perto do menino. — Eu te amo tanto. — inseri um beijo na testa do garoto.

— Eu também te amo magrela! — ele riu se afastando. — Qual é, do jeito que está agindo parece uma despedida. — o garoto reclamou.

— S-sim! Tenho que parar com isso. — resmunguei baixo.

Ethan continuou andando e sumiu virando a esquina.

— Que o senhor proteja meu irmão, e que ele voltei vivo pra casa. — pedi baixinho adentrando em minha residência.

...

Era de tarde, eu estava deitada olhando pro teto, havia se passado algumas semanas deis da minha primeira noite na boate, o aniversário de Ayla, Zyan e Ethan estava mais perto que nunca.

Eu estava de folga dos trabalhos hoje.

Em minha casa a convivência estava razoável.

Bill me mandava todos os tipos de mensagem possíveis, mas eu não conseguia responder, não conseguia vê-lo, a única vez que respondi foi pedindo para que ele não viesse em minha casa.

Só de ver Bill eu lembrava de Tom, me deixava extremamente mal.

Ouvi o barulho da maçaneta e logo em seguida a porta foi aberta, Dave entrou somente de toalha, a luz estava apagada mas estava claro pela luz que refletia da janela.

Ele simplesmente ficou parado na porta olhando para a minha cara sem expressão alguma.

— Que? — questionei.

O garoto ergueu sua mão mandando o dedo do meio pra mim e saiu deixando a porta aberta.

— Filho de uma puta. — resmunguei.

Além Da Resistência.Onde histórias criam vida. Descubra agora