Rosas.

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⚠️ "Nada aqui é normal em um relacionamento, se você se encontra nessa situação com namorado ou namorada, termine, isso é abusivo e nunca acaba bem, não aceite flores como perdão, não sejam Izabellas." ⚠️
...

Eu já estava deitada em minha cama mas a campainha tocou, dei um pulo indo direito para o lado de fora do quarto e vi Dave no corredor também olhando confuso.

— Quem é essa hora? — ele questionou cruzando os braços.

— Eu não sei. — respondi confusa e com sono.

Eu desci as escadas primeiro e Dave logo atrás de mim com a arma em suas mãos, fomos até a porta da sala e outra batida foi dada, nesse momento Dave direcionou o cano da arma para a porta e eu a abri vendo Tom parado com um buquê de rosas em suas mãos.

— Aí caralho. — ele disse assustado vendo a arma. — Calma, abaixa isso aí Dave.

— Tá em choque né Playboy. — meu irmão gargalhou e colocou a arma em sua cintura novamente. — Não acordem as crianças. — Dave se virou saindo ali.

Eu me apoiei na viga de madeira da porta e cruzei os braços olhando para Tom, eu estava somente com uma regata sem sutiã, marcava o bico dos meus peitos e uma calça moletom cinza de pano mole.

— Volta o cão arrependido. — revirei os olhos.

— Me desculpa por hoje cedo, não vejo maldade nos teus irmãos, acho que por nossa criação ser diferente eu estranhei, não penso nada daquilo sobre você, não te acho louca. — o garoto escondeu seu rosto atrás do buquê.

Tom estava jogado, de chinelo, calça moletom, uma blusa larga vermelha e um boné para trás com cara de cachorro abandonado.

— Ok, está desculpado, pode ir embora. — ia fechando mais o garoto botou o pé.

— Izabella, por favor. — ele pediu.

— Não.

— Bella. — ele disse com um sorriso fraco.

— É a última vez que você cita meus irmãos no meio da briga Tom, porque eu posso mandar eles meterem bala em você sem dó. — cruzei os braços e o menino sorriu.

— Tá bom. — ele balançou a cabeça com sinal de positivo.

Dei espaço para o garoto, ele entrou e deixou o buquê de rosas em cima do sofá, enquanto eu fechava a porta Tom me agarrou por trás depositando diversos beijos em meu pescoço

— Que merda, por que você é assim? — eu dizia tentando me manter concentrada.

— Você está viciada. — ele sussurrou e fez os pelos de meu corpo acordarem.

— As crianças Kaulitz. — eu disse entre risos.

— Só você gemer baixo. — o garoto depositou mais beijos em meu pescoço.

Subimos para meu quarto, nos agarrando e parecendo dois cachorros no cio.

Assim que entramos Tom tirou minha regata me deixando com os peitos a mostra, ele retirou sua blusa, seu boné e me empurrou para a cama.

Tom veio por cima de mim e se afogou em meus lábios, o beijo dele era violento, Tom enfiava sua língua em minha garganta me deixando com dificuldades de respirar, uma mão sua apertava a minha coxa e a outra o garoto direcionou em meu pescoço o apertando.

Nossos corpos pegavam fogo, mas eu pensava no que Tom havia dito, eu estava realmente viciada nele, eu não via minha vida sem ele, não via um futuro com outra pessoa.

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