Bill, cuida da sua vida.

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Já havia se passado um tempo, um mês e pouco pra ser exata, e minha relação com Tom havia ficado mais forte.

Eu o considerava como um namorado e ele dizia que também me considerava da mesma forma, embora não tivéssemos oficializado nada ainda.

— Você é muito gostosa. — o garoto sai de cima de mim ofegante e se deita ao meu lado.

Tínhamos acabado de transar, isso se tornou frequente, sexo com Tom era sempre que tínhamos qualquer oportunidade, mais ele havia mudado um pouco, se tornado agressivo e intenso.

Começou a perder a paciência rápido e o ciúmes do menino aumentou, mais em todos os meus relacionamentos tinha isso então para mim era algo comum.

— Você vai me deixar sem andar qualquer dia desses. — sorrio me virando para o lado e deitando em seu peito.

— Você precisa trabalhar mesmo? — o garoto pergunta pegando o baseado em cima da escrivaninha ao lado da cama.

— Eu preciso, as crianças já dormiram e eu tenho um turno no bar. — resmungo. — Queria ficar com você.

— Eu também gatinha. — ele sussurra fazendo carinho nas mechas de meu cabelo, com a outra mão ele prensa o baseado em sua boca e o acende com um isqueiro vermelho.

— Odeio que você trabalhe naquele lugar. — o moreno traga o baseado e solta. — Muito homem. — ele diz.

— Eu sei, mais eu sempre trabalhei lá Kaulitz, você sabe. — me levantei de seu peito olhando para seu rosto. — Não me venha com essa crise de ciúmes agora por favor. — disse cruzando os braços.

— Não é crise Izabella, mais você não pode simplesmente trocar de emprego? — o garoto questiona me olhando.

— Não é fácil assim. — me levanto nervosa, pego uma camiseta do chão e me visto.

— É claro que é fácil, é só trocar! — ele rebate com ignorância deixando o baseado no cinzeiro do lado da minha cama.

— Tom, eu já falei, eu não vou trocar essa porra de emprego. — me altero e vejo Tom levantar da cama em um pulo ficando de frente pra mim.

O garoto grudou em meu pescoço, com força, e o apertou me prensando contra a parede, não era a primeira vez que Tom fazia isso, mais eu entendia que era minha culpa. As vezes eu era ignorante ou grossa demais.

— Já conversamos sobre esse seu comportamento. — o garoto sussurra apertando mais meu pescoço, dei tapinhas leves em seu braço tentando dizer que eu estava sufocando.

Ele me soltou finalmente e abriu um sorriso. — Só, não fala assim, não precisa gritar Izabella, só seja educada e eu não farei isso com você. — o menino leva as mãos até meu rosto. — Porra eu te amo.

Tom se inclinou encostando os lábios nos meus, sua boca que entregava o gosto doce e o gosto da erva que ele fumou, ele me bateu mais foi como um beijo, eu o amava e entendia totalmente o lado dele, acompanhei a mudança de Tom nas primeiras semanas.

Ele se afastou e olhou para mim. — Me desculpa amor. — eu disse baixo e arrependida. — Eu também te amo.

Dei um selinho nele e caminhei até o banheiro para tomar um banho, depois de 30 minutos no chuveiro, sai e avistei ele dormindo, então me vesti, com a roupa de sempre, calça preta e blusa preta, sem mostrar o decote, quanto mais aqueles velhotes não prestassem atenção em mim, seria melhor.

Não passei maquiagem no rosto, penteei meu cabelo e fiz um rabo de cavalo apertado, coloquei um coturno branco para dar destaque e uma jaqueta preta de couro como terceira peça.

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