Metanfetamina.

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Izabella on.

— Bom, vou sair um pouco da piscina, preciso ir visitar uma colega. — Dave se retirou e entrou pra casa.

— Tá bom ai? — Tom perguntou me vendo dentro da água.

— Está, melhor que nunca. — eu disse olhando para o menino.

Tom ficou ali, me olhando, ele conversava comigo mas nem tanto, apenas observava me deixando extremamente desconfortável, até ouvirmos o barulho da porta trancando, Dave havia acabado de sair.

Tom veio até a piscina me puxando pelos cabelos.

— Ou! Calma. — pedi me segurando na borda.

— Calma o caralho! Sai da porra dessa piscina! — o garoto gritou comigo me tirando a força.

Tom me grudou pelos cabelos e começou a literalmente me arrastar, ele entrou dentro da casa enquanto eu tentava me soltar, Tom me arrastou pelos cabelos até meu quarto me jogando na cama.

— Tom!! — eu gritei com a mão na cabeça.

— Qual é o seu problema? Que porra de brincadeira é aquela? Você acha normal?

— Tom, Dave é meu irmão! — eu disse assustada me encolhendo ainda na cama.

— Irmãos não fazem essa palhaçada toda! — o garoto gritou.

— Tom. — eu disse baixo novamente.

Tom veio até mim e sem muita demora senti minha bochecha queimar.

Ali foi como se me ficha tivesse caído, eu havia acabado de tomar um tapa do homem que jurei amar, por que aquilo só acontecia comigo?

— Você me bateu? — questionei colocando a mão no rosto, minha voz embargou e meus olhos lacrimejaram.

— M-me desculpa. — ele correu até mim porém eu me levantei da cama fugindo dele.

— Sai da porra da minha casa Tom. — disse baixo ainda com a mão no rosto.

— Que? — o garoto disse trêmulo. — Você não pode.

— SAI DA PORRA DA MINHA CASA! — gritei dessa vez.

Peguei objetos que estavam em cima da minha penteadeira e comecei a arremessar no garoto.

Ele desviava e me olhava assustado.

Narração autora on.

— Eu não sou filha de chocadeira, nunca mais coloque a mão em mim Kaulitz! Você acabou de me bater — ela gritava para o menino.

— Não foi por querer! — ele disse com voz de choro.

— SAI DA MINHA CASA! — ela disse pausadamente para que ele entendesse cada palavra que saia de sua boca, dessa vez com um copo de vidro em suas mãos.

— Eu não vou sair. — ele disse firmemente chegando perto dela.

Izabella não teria coragem de arremessar o copo.

Ele chegou até ela, impôs força a agarrando e fazendo a garota bater as costas na parede.

— Porque você faz isso? — ela questionou abaixando o braço que estava com o copo.

Tom colocou suas mãos na cintura da garota a apertando.

— Eu te amo. — ele beijou Izabella.

Tom a beijou com tanta força que seu dente bateu na boca de Izabella fazendo um pequeno corte, quando ele percebeu que a machucou mordeu ainda mais o pequeno corte fazendo lágrimas descerem de seus olhos.

Além Da Resistência.Onde histórias criam vida. Descubra agora