TOUCHÊ, CATARINA

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Boa tarde, tudo certo? Espero que sim. Mais um capítulo lindo e cheiroso e não esqueçam, faltam apenas mais três!!! A partir de segunda começaremos a postar as infos da nova fic. 



Acordamos no dia seguinte relativamente tarde para o que estávamos acostumadas. Tomamos café juntas enquanto minha avó fazia pão conversando conosco. Aproveitamos para contar a ela com detalhes sobre a conversa com Silvana. Minha avó atendeu uma ligação logo que terminamos de comer e disse ser a minha mãe e me entregou o celular.


~ Ligação on ~

- Oi, mãe. Bom dia.

- Bom dia, filha. Como estão?

- Bem e você?

- Também. A Valentina está aí com você?

- Sim. Aconteceu alguma coisa?

- Não exatamente, eu quero conversar com vocês.

Coloquei o celular no viva voz e larguei sobre a mesa.

- Está no viva voz.

- Estão me escutando?

- Oi, tia. Sim - Valentina respondeu.

- Como estão as provas contra Catarina? Conseguiram falar com a mulher?

- Falamos ontem - Valentina relatou com detalhes como havia ocorrido a conversa.

- Bom, o Marcos tem me pressionado muito para saber de você, Valentina.

- Você não disse nada para ele, não é? - perguntei preocupada.

- Claro que não. Mas a Catarina está cada vez mais enraivecida com o seu sumiço e o Marcos me jurou que quer ajudar.

- Eu não acredito nele - Valentina respondeu de imediato.

- Valen, me escuta e depois decida como quiser. Ele parece estar sendo sincero, ontem ele me ligou, me disse que não está na China, mas que ainda não pode voltar para São Paulo.

- Como assim não está na China? Ele não disse onde está? - ela perguntou.

- Não, não disse. Mas falou que está resolvendo algumas coisas. Me fez jurar que você estava segura, já que ele não conseguiu contato com você.

- Ele está mentindo. Está do lado da Catarina, eu ouvi ela conversando com ele, tia.

- Ele disse que tentou contato com você logo que soube da liminar, que ela não o alertou antes de entrar com o processo, que ele imaginava que ela fizesse algo, mas acreditou que ela não faria tão cedo. Valentina, ele parece estar sendo sincero.

- E se ele não estiver sendo e me entregar?

- Eu não acho que você precise dizer onde está. Só conversa com ele.

- Ele pode, sei lá, me rastrear.

- Bom, vocês que decidem sobre isso. Já tem alguma ideia de quando voltam para São Paulo?

- Logo, precisamos nos organizar sobre como vamos voltar. Pelo jeito a Catarina não desistiu de me encontrar.

- Não, ela anda cada vez mais furiosa. Já me ameaçou de todas as formas se descobrir que eu estou te acobertando.

- Hoje é sábado, eu acho que podemos voltar talvez segunda ou terça. Preciso saber em qual dia Silvana pode ir para São Paulo depor e fazer mais uma coisa.

Segundas IntençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora