Olaaa, tudo bem com vocês? Estão prontas para isso? Seguinte, NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM, beijo no coração e até logo.
No domingo acordamos relativamente cedo, arrumamos a casa, limpamos toda a bagunça, comemos, aproveitamos que a chuva deu trégua para caminhar um pouco pelo local, no fim da tarde nos organizamos, carregamos o carro e partimos com dor no coração de volta para São Paulo.
O clima na volta era leve, conversamos sobre a vida, a próxima semana, decidi que assim que chegássemos eu iria contar a ela sobre a situação com Catarina. O fim de semana serviu para fortalecer a nossa relação e eu tinha certeza que apesar de que provavelmente ela ficaria chateada, eu conseguiria fazê-la entender o meu arrependimento. Ou pelo menos rezava por isso.
Chegamos na frente da minha casa passando das 20 horas. Ao parar o carro ficamos alguns segundos em silêncio, me virei para ela.
- Amor...
- Gosto quando você me chama assim - falou sorrindo.
- Que bom, eu também gosto de te chamar assim.
Quando abri a boca o celular dela começou a vibrar, ela pegou, olhou o visor e atendeu.
- Oi, pai. Sim, já estou em São Paulo, acabei de chegar. Eu preciso mesmo? Tá, tudo bem, daqui a pouco estarei em casa. Beijo - desligou e largou o celular e se dirigiu a mim - Meu pai quer que eu vá jantar em casa, jantar em família - rolou os olhos.
- Tudo bem, eu queria conversar uma coisa com você.
- É coisa ruim? Ele me pediu para que eu fosse e como eu disse, estou tentando evitar estresses desnecessários.
- Podemos conversar amanhã, não é nada urgente - respondi. Quem esperou até hoje espera mais um dia.
- Ah, ele me disse que eles vão viajar amanhã, passar uns dias fora, coisa de trabalho, pensei que você poderia dormir lá em casa e já aproveitamos para fazer o trabalho de direito de família que ainda não fizemos, o que acha?
- Hum... Acho bom, ai podemos conversar.
- Isso que eu pensei, tudo com calma.
- Ótimo, a gente vai conversando.
- Certo. Me avisa quando chegar? - pedi.
- Claro.
Descemos, ela abriu o porta malas para eu pegar as minhas coisas. Ofereceu ajuda para carregar até dentro de casa, mas eu falei que não havia necessidade disso. Nos despedimos com uma série de beijos, muitos "eu te amo" e mais alguns "vou ficar com saudades" e ela foi embora me deixando com o coração apertado.
Entrei em casa e vislumbrei a minha família, meu pai preparava a janta, Sara desenhava na mesa da cozinha enquanto Carol bebia um vinho com a minha mãe conversando animadamente. Todos demonstraram felicidade ao notar a minha presença.
- Olha quem voltooou - disse Carol - Está até com a pele melhor depois desses dias no paraíso com o amor - falou debochando.
- Invejosa - falei rindo e mostrei a língua para ela.
Beijei a todos, coloquei as minhas coisas no meu quarto e voltei para me reunir com eles. Me perguntaram como foi a viagem, se eu me diverti, se descansei, contaram um pouco do fim de semana deles. Ainda bem que a janta não demorou a ser servida, afinal eu estava morrendo de fome. Valentina avisou que havia chegado em casa por mensagem, eu respondi rapidamente, pois sabia que ela também iria jantar com a família dela.
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Segundas Intenções
FanficValentina Albuquerque é filha de Catarina e Marcos vem de uma família rica e poderosa, sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar. Tem uma relação com os pais que está longe de ser ideal, pois recebeu muito mais afeto de Sonia, a empregada da famí...