PEDIDO

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Bom dia, quartou do jeitinho que a clínica psiquiatrica gosta, bora pra cima que hoje vai dar certo nem que seja na base do socão, amo vocês, espero que gostem!!!





Valentina me chamou pegando na minha mão, eu estava gelada enquanto ela estava quente, o choque me despertou juntamente com a sua voz.

- Lu... acorda, chegamos.

Eu despertei, ela saiu do carro e fez a volta, abriu a minha porta e me ajudou a sair, eu estava pior do que estava na boate, maldito drink de Chernobyl.

- Cadê a chave? - perguntou baixinho.

- Na bolsa - meu coração deu pulo - Cadê a minha bolsa? Você pegou na chapelaria? - entrei em pânico.

- Tá aqui, peguei, fala baixo, você vai acordar a casa inteira - ela sussurrava. Entregou a bolsa para mim.

-Pode pegar - falei para ela.

Ela abriu a bolsa, procurou um pouco até que encontrou a chave, abriu bem devagar para não fazer barulho ainda comigo escorada no seu ombro, afinal o equilíbrio ficou no bar da festa.

Ela me segurou e me ajudou a entrar, disse por sinais para eu me escorar na mesa, me ajudou a tirar os sapatos, tirou os dela e enlaçou a minha cintura novamente. Me guiou até o meu quarto, me colocou sentada na cama e voltou para fechar a porta e acender a luz.

-Onde eu acho uma roupa para você dormir? - perguntou falando um pouquinho mais alto.

-Pode pegar no guarda-roupa - respondi.

Ela andou até o guarda-roupa, abriu a porta de correr e procurou onde ficavam os pijamas, ainda bem que estava organizado. Ela pegou um short e uma blusa. Aproveitei para tirar a blusa que eu vestia, quando ela virou, ainda olhando as roupas nas suas mãos, se aproximou de mim e me olhou, arregalou os olhos e virou de costas rapidamente. Eu ri baixinho.

- Que que foi Valentina? Nunca viu? Não gosta mais? - perguntei tirando sarro da atitude dela.

- Gosto, mas você jamais faria isso se estivesse sóbria - falou ainda de costas.

- Então me dá a blusa? - falei.

- O que?

- A blusa que está na sua mão ué - respondi tentando miseravelmente não rir da tensão aparente dela.

Eu estava me sentindo melhor, o mundo a minha volta girava menos, mais devagar, levantei em um impulso e quando me apoiei nas pernas o quarto girou rápido e eu me segurei nas suas costas, ela ficou tensa ao sentir as minhas mãos, mas colocou o braço para não me deixar cair.

- Meu Deus, Luiza, cuidado - repreendeu ao conseguir me equilibrar de pé.

- Pode virar - falei.

Ela virou devagar, largou o short na cama e desdobrou a blusa, eu fui abrir o sutiã para tirar e ela rapidamente segurou as minhas mãos enquanto a blusa caiu nos nossos pés, Valentina não tirava os olhos do meu rosto.

- Não faz isso - ela pediu em um sussurro me encarando de perto com uma feição séria, constatei que ela não estava brincando - Por favor.

Assenti e resolvi parar com aquilo, não era justo provocá-la assim, percebi que não estava sendo divertido para ela, então melhor parar.

Ela foi se abaixar pra pegar a blusa do chão e eu fiquei tonta, dei duas cambaleadas e me segurei nela, mas ela já não estava mais segura como antes, levantou, segurou a minha cintura para tentar impedir que eu tombasse e acabamos caindo sobre a cama. O seu corpo, que antes era tenso, agora nem respirava, ela me encarou ainda mais perto.

Segundas IntençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora