Segundas Intenções

FELIZ ANIVERSÁRIO

Boa tarde, meus amores, como estamos? Capítulo cheio de.... deixa pra lá, espero que gostem e não esqueçam de me contar o que estão pensando sobre isso. 

Depois de um tempo anunciei que eu iria tomar banho, ela disse para que eu fosse primeiro que iria em seguida, sai do banheiro e vesti apenas uma camiseta e um short e fiquei mexendo no celular enquanto esperava que ela saísse. Meu plano de agarrar ela de jeito hoje estava formado e eu confesso que estava ansiosa para isso.

A sala estava iluminada apenas pelos dois abajures que ficavam próximos às laterais do sofá, percebi um movimento assim como o cheiro de perfume na sala, Valentina retornou do banho em silêncio. Os meus olhos a procuraram pelo ambiente até encontrá-la. No momento que vi engoli seco.

- Você não fez isso - falei deslumbrada.

Valentina vestia apenas um roupão de seda bordô, colocou o cabelo para o lado, a única coisa que eu conseguia pensar era: o que será que ela está usando por baixo daquele roupão?

Ela andou lentamente até mim, eu estava fascinada, não conseguia nem pensar direito, não sei se pela cena ou pela surpresa, eu não estava esperando nada parecido dela, principalmente hoje. Ela apoiou apenas um joelho no sofá entre as minhas pernas e escorou o corpo com uma mão no encosto do sofá.

- Que eu me lembre, você tinha me feito uma promessa - ela disse com uma voz rouca extremamente perto do meu rosto demonstrando um micro sorriso torto nos lábios.

- Tinha? - falei com a voz quase como um sussurro.

- Então além de militante, agora você é tratante também? - eu tentava buscar o meu plano na mente, inferno, mas era muito difícil quando ela estava tão perto, eu não conseguia sequer pensar nas palavras certas para formar uma frase.

Ela sorriu ao perceber o meu estado, aproximou a boca da minha, roçou os nossos lábios, deu uma mordida leve e puxou e antes que as minhas mãos agissem ela se afastou e saiu caminhando plenamente até a mesa que ficava mais próxima do balcão americano que dividia a cozinha. Ela pegou a garrafa de vinho que ainda estava sobre a mesa, serviu na taça, pegou o celular que estava conectado na caixinha de som e começou a tocar a música: "Te amo, disgraça do Baco Exu do Blues" e largou o celular, ela se virou para mim e bebeu sem desviar os olhos dos meus.

"REAGE, LUIZA!!" gritei comigo em pensamentos.

Levantei e caminhei até ela, mas não com a mesma suavidade, na realidade eu parti para cima dela com a intensidade que eu sentia em mim. Tirei a taça da sua mão e a puxei violentamente pela cintura enquanto larguei a taça de volta na mesa.

Ela passou as duas mãos pelos meus cabelos e agarrou enquanto eu choquei o seu corpo contra a mesa que balançou e derrubou a taça que se estraçalhou no chão fazendo o barulho ecoar no ambiente juntamente com a nossa respiração.

O som do objeto quebrando seguiu de coadjuvante, pois nem por um segundo eu parava de beijar seus lábios como se pudesse estar ainda mais colada nela do que eu já estive até esse momento. As minhas mãos percorriam as suas curvas, apertavam a sua bunda sobre o tecido fino do roupão que ela vestia.

Alcancei ainda entre beijos a ponta do tecido que amarrava o roupão e puxei para desfazer o laço, o que fez com que a peça se separasse na frente parei de beijá-la e me afastei apenas o suficiente para olhar o tecido para liberar a minha visão ao que estava guardado, exibindo uma lingerie de renda da mesma cor.