Segundas Intenções

CONFUSÃO

Bom dia, pessoal, começando a segunda-feira do jeitinho que a clínica psiquiátrica gosta, não odeiem tanto a Luiza, a estória está recém no sétimo capítulo kkkkkkkkkkk, espero que estejam gostando.

Esperei a Duda voltar, comer e depois fomos para a aula. O professor logo chegou, mas não começou a dar aula imediatamente. Vi Valentina entrar com Enrico, eu não canso de notar que ele parecia a sombra dela.

Ela veio em minha direção, e lá vamos nós.

- Oi, Lu, tudo bem? - falou ao se aproximar da minha classe. Duda me deu uma olhada de rabo de olho.

- Oi, Valentina, tudo e com você? - falei seca.

- Você quer que eu faça a impressão do trabalho de amanhã? - questionou.

- Pode ser, você tem mais tempo livre do que eu - comentei.

- É, tudo bem então. Vocês vão querer ir na festa de sábado? Deixei dois ingressos separados caso queiram.

- Eu não sei, quando souber te aviso, não precisa guardar nada, eu compro no site - falei ainda mais seca.

- Certo então.

Ela saiu para o fundo da sala e sentou ao lado do Enrico e ficou mexendo no celular.

- Também não precisava ser grossa com a garota - falou Duda.

- Eu não fui grossa, só falei que ela não precisava guardar os ingressos.

- Você foi sim. Eu não entendo, se você quer ela porque não fica de uma vez? - questionou - Não precisa negar pra mim que você quer, você não consegue agir naturalmente, ou é as patadas ou é querendo se pegar.

- Eu não posso ter nada com ela.

- Não pode?

- Não. Ela é filha da minha chefe e a gente não tem nada a ver.

- A gente não está falando de casamento não, uns beijos aliviariam esse seu estresse - falou um pouco ríspida, mas resolvi passar pano e ignorar, eu sei que não estava sendo a melhor das amigas para ela.

Nesse momento o professor pediu atenção e começou a passar a matéria, não respondi nada a Duda, ficava difícil explicar: eu estou sendo paga pela mãe dela para me aproximar e descobrir como ela está conseguindo dinheiro. Então era melhor deixar pra lá.

No dia seguinte, conforme combinado nós entregamos o trabalho que ela levou impresso, o restante da semana nos limitamos a tentar achar um dia para fazer o próximo trabalho, ela não tentou mais falar comigo nada além disso. Sexta-feira chegou rapidamente, avisei Catarina que não iriamos nos ver mais além da sala até o dia do trabalho e que eu iria a festa com ela no sábado, informação que a deixou satisfeita. Tentei marcar com ela novamente na sexta quando encerrei meu expediente, mas ela, assim como na semana anterior, havia dito que tinha compromisso na sexta, ou seja, não poderia me encontrar.

Marcamos para sábado novamente. Assim como na semana anterior, fui até a casa dela para fazermos o trabalho. Quando cheguei ela abriu a porta para mim, percebi que a casa estava vazia.

- A sua mãe está fora de novo? - perguntei enquanto íamos pro quarto.

- Sim, eles estão na praia, aproveitando o resto do verão - comentou enquanto subíamos a escada.

- E você não gosta de praia?

- Gosto, eu não gosto é de praia com a minha família - respondeu.

Entramos no quarto e eu percebi que a cadeira já estava ali do lado da dela na escrivaninha.