Incontrolável

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Abri um pouco as pernas, sentindo seu pênis quente deslizando no canto de minha virilha, enquanto o meu deslizava sob ele.
Fazia aquilo lentamente me olhando, suas mãos segurava minha cabeça em um carinho sutil com a ponta dos dedos inquietos, hora entre os cabelos, ou pegando na minha orelha. Embora estivesse escuro eu podia vê-lo e ele sorriu.

As nossas vestes que não foram tiradas estavam incomodando, ele enfiou a mão lá em baixo descendo ainda mais minha cuca, e eu aproveitei para tirar a mesma enquanto ele fez o mesmo. E logo voltamos ao mesmo ele em cima de mim se esfregando, encaixei minha perna em sua cintura.
Sentir a pressão de seu corpo sob o meu, naquela serração um tanto intensa me fez arfar e lançar um gemido.
Eu nunca havia parado para analisar que existia prazer naquilo, nunca havia feito isso, parecíamos estar masturbando um ao outro com aquela fricção. E que mobilidade ele tinha com a cintura! Ele se movia incessantemente, como se estivesse penetrando em mim, e era possível até escutar o barulho de nossas peles se batendo sutilmente.
Ele colocou dois dos seus dedos em minha boca e virou minha cabeça para o outro lado, sua outra mão apertava firme entra minha cintura e minha coxa debaixo das cobertas. Enquanto minhas mãos alisava suas costas.
Mordeu meu maxilar de leve, e abocanhou meu pescoço, também dando uma mordida sutil, deixei escapar a porra do gemido que eu não queria.
Eu estava subindo pelas paredes, o queria muito dentro de mim, mas também não ali, eu sabia que seria um descontrole, se somente naquela esfregação eu já estava perdendo a noção imagine ele dentro de mim. Seu corpo era quente, gostoso e bom de senti-lo sob o meu.

Minha mão estava em sua bunda redondinha e macia, as duas uma em cada banda, apertando enquanto ele subia e descia sua cintura sarrando em mim debaixo das cobertas, ele se afastou um pouco mais e quando seu pênis duro deslizou seu corpo bateu no meu lá embaixo fazendo um estalo, e dei um tapinha em sua bunda rindo. Empurrei seus dedos com a lingua da minha boca.

— Shhh — fiz para ele não fazer barulho — Samir! — o repreendi

— Desculpa — ele disse rindo. — Você é gostoso de mais!

Parou os movimentos, foi um estalo alto parecia até uma palmada, fiquei morrendo de vergonha de terem escutado, ele parou de se movimentar em cima de mim me olhando.
Acariciou meus cabelos colocando-os para trás, seus olhos brilhosos estavam olhando os meus e pelo olhar parecíamos transar, estranhamente eu estava absmado com aquilo, com... Aquela esfregação, que eu não sabia que podia ser tão boa, era como se seu corpo me masturbasse e confesso que se ficassem os daquele modo acredito eu que poderia ejacular. Um prazer diferente eu diria, era algo mais carnal, eu estou excitado para caralho em sentir seu corpo sob o meu, seu órgão se esfregando no meu, seus beijos e apertos.

— É melhor pararmos — ele murmurou com a boca perto da minha

Notei que naquele poucos segundos seu corpo estava começando a suar.

— Não vou aguentar ficar fazendo só gouinage. — acrescentou

— Que? Essa esfregação tem nome gourmet?

Ele riu

— É ué, é sexo mas sem penetração, nunca fez isso antes? — perguntou.

Falavamos ao sussurros, neguei com a cabeça confuso.

— Não assim — falei

— Nem com o Jonathan, como foi casado? Não transavam?

— Ah, bom no início era frequente depois... Rotina aí era habitual de vez em quando, e... Não fazíamos isso, só a preliminar e penetração, ou só penetração... Sei lá, não quero falar disso com você — sussurrei

— Nisso que dá não provar outras rolas na adolescência e namorar cedo com uma pessoa só.

— Eu transei com outros caras, também nunca fizeram isso.

Sobre mentir e amarOnde histórias criam vida. Descubra agora