𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙉𝙞𝙣𝙚

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Estava andando pelos corredores junto de Daphne, já que estava no horário do jantar então estávamos indo em direção ao Salão Principal.

- Eu tô muito ansiosa pra essa festa! - diz Daphne

- Por incrível que pareça, eu também. - eu digo sorrindo

- Imagina só, Blásio, Draco, você e eu. Os mais lindos e perfeitos dessa festa! Amiga, pena que você não é da Sonserina, nem sei o porque né, já que você tem basicamente todas nossas características. - ela diz enquanto mexia as mãos, ela tinha esse costume

- Pois é. - eu digo

- E você ainda conquistou o coraçãozinho de Draco Malfoy, conseguiu transformar aquele coração de gelo, em um coração quase de verdade e comum. - ela diz rindo

- Eu não conquistei o coração dele. - eu digo arqueando uma sombrancelha

- Nem começa S/a. Pansy Parkinson passou basicamente a vida toda dela tentando conquistar o Draco. E ele nunca demonstrou qualquer tipo de afeto para ela. Já com você ele demonstra, pode ser pouco, mas para Malfoy, é muito. - ela diz

- Falando nisso, o que aconteceu com a Parkinson? - eu pergunto já que não via a mesma a meses

- Ela teve que se afastar um pouco da escola, já que seu pai havia ficado doente. - ela diz

Chegamos no Salão Principal e logo tivemos que nos despedir, Daphne foi para a mesa da Sonserina e eu para da Grifinória. Encaro minha mesa e o pessoal dela, e suspiro pesado indo até lá. Me sento ao lado de Ron e Fred, George estava ao lado do mesmo, e Harry, Gina e Hermione na frente.

- Não te vi de manhã. Onde estava? - me pergunta Ron já preocupado

- Na biblioteca. - eu digo simples

- Sozinha? - ele me pergunta duvidoso

- Não Ron. Eu estava com meus amigos.

- Que amigos? - ele me pergunta parecendo surpreso

- Meus amigos. Blásio, Daphne e Draco. - digo já sem paciência

- Virou amiguinha de Malfoy e sua gangue da Sonserina agora, S/n? Daqui a pouco vai o que? Usar jaquetas combinando? - me pergunta Harry, ele andava me irritando nesses últimos dias, por conta de suas implicância com Draco

- Algum problema com isso, Harry? Pois pelo o que eu saiba, isso não te convém nem um pouco. - eu digo o encarando

- Viu? Olha o que está se tornando, já está até falando e agindo como eles! - ele diz me olhando, ele estava querendo guerra e eu não estava em um dia muito bom

-  E isso é ruim? Te deixa ameaçado, Potter? - eu pergunto me levantando - sinceramente, eu não sei o que tanto te interessa na minha vida. Eu falo com quem eu quiser, eu sou amiga de quem eu quiser, e ajo e falo como eu bem entender, eu não devo satisfação do que eu faço ou deixo de fazer pra você, se você tem algum problema com isso, pega esse seu problema e enfia no fundo da sua garganta e guarda pra ti, ao invés de abrir a boca para falar essas merdas. Eles são meus amigos, e estão sendo muito mais do que você já foi em todo o tempo que eu te conheço. - eu digo alto e logo olho em volta, percebendo que todo o Salão estava em completo silêncio e todos ouviram o que eu disse, então engulo seco e me sento novamente

- Tá bem maninha? - me pergunta Fred me olhando

- Sim. - eu digo

- É que... seus olhos estão muito verdes. - diz George apontando para meus olhos e logo percebo que agi assim por conta do que Dumbledore disse

- Eu perdi a fome. - eu digo e me levanto, e logo saio do lugar

Saio em direção a sala de Dumbledore, eu não iria esperar até amanhã. Precisava saber de tudo hoje. Escuto passos atrás de mim porém não conseguia identificar de quem que era, e eu apenas ignoro continuando o meu caminho.

Chego na sala de Dumbledore e logo bato três vezes na porta e não espero me responder, e já entro no local

- Senhorita Weasley, a que devo a honra de sua visita... inesperada. - ele diz calmo, como sempre

- Me conta. Eu sei que você deve saber de pelo menos alguma coisa, então me conta. - eu digo

- Não sei ao certo... do que a senhorita está falando mesmo?

- No dia lá no Ministério, aquelas coisas que Voldemort disse? Uma profecia com meu nome, melhor não é só uma profecia não é mesmo? Eu sou herdeira? Herdeira do quê? Por que eu estou tendo sonhos estranhos e perturbadores de repente? Me fala... o que está acontecendo comigo?

- Bom, querida. Sente-se, por favor. - ele diz apontando para cadeira e assim eu faço

- Eu preciso saber o que está acontecendo, e o motivo pelo qual eu não me identifico na minha casa, como se eu não pertencesse a ela. - eu peço

- Eu sabia que você viria até mim, e foi por isso que já chamei seus pais para essa conversa no minuto que você entrou nessa sala.- ele diz e eu fico confusa, então logo meus pais entram e se sentam cada um ao meu lado

- Querida, o que você ouvir agora... pode ser difícil, de entender e conformar no começo. - diz mamãe segurando em minha mão

- Como assim? - eu pergunto sem entender

- Saiba que independente de tudo, nós amamos você, e amamos muito. Sempre será a nossa garotinha. - diz papai me olhando também

- Vocês estão me assustando. - eu digo

- S/n, querida... nós não somos seus pais. - minha mãe diz me olhando

𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮  - 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂Onde histórias criam vida. Descubra agora