𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮

𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙏𝙬𝙚𝙣𝙩𝙮 𝙉𝙞𝙣𝙚

Antes que meu corpo caísse de contato direto com o chão, sinto alguém me segurar e logo escuto uma voz, a voz dele.

- O que você está fazendo de pé? Tem que descansar. - ele diz baixo, enquanto me ajudava a voltar para cama.

- O que você tá fazendo acordado à essa hora, Draco? - eu pergunto pro mesmo enquanto me ajeitava na cama.

- Eu estava preocupado, você ficou louca? Estava tentando se matar? Pensou merda é? - ele me pergunta após eu voltar para o meu lugar.

- Eu só queria sumir, não foi nada. - eu digo para o mesmo, tentando acalmar o mesmo

- Esse seu "não foi nada" quase custou a sua vida. - ele diz, sério.

- Eu tô bem, Draco. - eu digo.

- Você diz isso agora. Tem alguma noção pelo o que eu passei? Eu chego lá, e você está desacordada, eu não ouvi o seu coração bater, você entende isso? O seu coração parou, por mais de um minuto, você parou de respirar, e se você morresse todos iriam me culpar! Você não entende que você não pode morrer? Que eu não posso te perder? - ele diz pra mim, ele estava realmente preocupado e então eu toco seu rosto levemente.

- Draco, eu tô bem. - eu digo pra ele - eu tô bem. - digo grudando nossas testas.

{...}

Acordei no outro dia, a enfermeira me disse que eu já iria ganhar alta, e logo iria retornar as atividades normais. 

Após eu acordar, eu fui me trocar. Draco quando veio aqui ontem de noite, deixou umas peças de roupas para mim, já que eu estava com uma camiseta dele, seu cheiro já estava impregnado em mim, mas não era um cheiro ruim.

Visto meu uniforme e coloco um cachecol, estava muito frio hoje, já que o inverno chegou com tudo em Hogwarts. 

Após terminar de me arrumar eu saio da enfermaria, andando até o Salão Principal, quando eu entro pelo local todos os olhares vieram em minha direção. Durante o meu caminho até a mesa da Grifinória, eu sinto olhares sobre mim, e algumas pessoas me perguntam se eu tô bem, e eu só confirmo com a cabeça com um sorriso falso em meu rosto.

Patético.

Após tomar o café da manhã eu sigo para a primeira aula do dia, mas antes de chegar na sala de aula, eu vejo professora Minerva e Dolores meio que discutindo no corredor, e eu não deixo de escutar assim como os demais alunos. Acho que provavelmente Minerva ficou sabendo da detenção de Umbridge.

- Perdão, professora, mas o que a senhora está insinuando? - pergunta Dolores.

- Eu apenas pedi que no que concerne meus alunos... você siga as regras disciplinares prescritas. - diz Minerva.

- Pode ser impressão minha, mas parece... questionar minha autoridade dentro da sala de aula, Minerva. - Doroles dizia, olhando para Minerva com desgosto.

- Nem um pouco, Dolores. Apenas seus métodos medievais. - diz Minerva, aquilo estava me entretendo bastante.

- Desculpe, querida... mas questionar meus atos é questionar o Ministério... e, portanto, o Ministro em pessoa. Sou uma mulher tolerante. Mas, se existe uma coisa que eu não suporto, é deslealdade.

- Deslealdade? - Minerva pergunta, se sentindo ofendida. Minerva poderia ser muitas coisas, mas ela era uma das pessoas mais leal que eu já conheci.