𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮 - 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂

𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙀𝙞𝙜𝙝𝙩

Luzes e flashs na minha cara, memórias e lembranças, a cada momento. Cedric e Sirius estavam mortos. Uma mulher entregando um bebê aos meus pais, na porta da minha casa... quem era aquela mulher?

Uma onda de calor e frio tomam o meu corpo, meu corpo todo suava frio, sentido suor percorrer em minhas costas. Eu via uma mulher em um cavalo, correndo em uma floresta escura na tempestade, durante uma noite inteira, ela parecia estar fugindo... mas fugindo do quê? Ou melhor, de quem?

De repente eu levanto, acordando com a respiração descontrolada. É mais uma das minhas crises, Draco deu um pulo de sua cama e veio até a minha.

- S/n, calma, foi só um sonho. Você está bem? - ele me pergunta

- Eu... eu não sei. - eu digo tentando recuperar meu ar e o olho nos olhos, em sinal de que pedia ajuda - eu não estou conseguindo respirar direito.

- Vem comigo, vou te levar na enfermaria. - ele diz me ajudando a levantar e me guiando até a enfermaria enquanto eu tentava me acalmar

Caminhando até lá, nós chegamos, já estava amanhecendo e provavelmente alguns alunos já estavam começando à acordar. Chegando na enfermaria vimos a Sra. Pomfrey. Assim que ela viu Draco e eu, veio até nós e logo falou.

- O que aconteceu dessa vez? - ela pergunta já indicando uma maca para que eu me deitasse

- Os sonhos novamente. Estou com falta de ar - digo e logo olho para Draco - preciso falar com Dumbledore. - eu digo o olhando

- Vou fazer um exame de rotina em você, e logo já libero você, querida. - diz a mulher sorrindo para mim

Após ela checar algumas coisas, no exame de rotina, ela vem checar meu olho, e logo sua reação parece de preocupada.

- Sr. Malfoy - diz a mais velha, tentando parecer tranquila - vá até a sala de Dumbledore, e o chame, e peça que traga a professora McGonagall junto. - diz a mulher e logo Draco sai

- O que houve? - eu pergunto sem entender nada

- Querida, qual a cor de seu olho? - ela me pergunta

- Castanho, por quê? - eu pergunto

- Acho que tem algo em seu olho, por isso mandei chamar Dumbledore. - ela diz e logo, depois de uns minutos, chega Dumbledore junto de Minerva e Draco

- Mandaram me chamar? - pergunta Dumbledore ao chegar

- Sim, eu mandei, de uma olhada no olho da menina, senhor. - diz a Sra. Pomfrey e logo Minerva e Dumbledore vieram ver

- Por Merlin! - diz Minerva apavorada colocando a mão sobre a boca, e logo ela olha para Dumbledore - O que faremos? - ela pergunta para Dumbledore

- O que tá acontecendo comigo? Me falem! - eu pergunto já com raiva, pois ninguém me dizia nada

- Querida, quando Você-Sabe-Quem... entrou em você, ele de certa forma controlava seu corpo, e quando ele saiu... uma parte dele ficou em você, como se fosse uma Maldição, chamamos de Magia Negra - ele diz e eu fico sem entender - se eu me lembro bem... isso pode causar mudanças de comportamento, em que você mude, se comportando de um modo que você nunca agiu antes. - ele diz tentando ser o mais claro possível

- E isso tem cura? - eu pergunto

- Vamos procurar tudo que tiver ao nosso alcance. - ele diz e se levanta - podemos ver uma poção temporária para que você fique boa por algumas horas... mas é perigoso. - ele diz

{...}

Estava na biblioteca com Daphne, e logo chegam Blásio e Draco. Estávamos nós quatro sentados em umas cadeiras que haviam ali.

- Então a bruxinha Weasley virou das Trevas agora? - pergunta Blásio se sentando e me olhando e logo Daphne o encara o repreendendo, os quatros eram os únicos que eu havia contado sobre

- Blásio! - diz a mesma ríspida

- Tudo bem, Daph. - eu digo sorrindo - pois é bruxinho Zabini, toma cuidado para mim não te amaldiçoar também. - eu digo rindo e ele ri também

- Não seria nada mal ser amaldiçoado por você. - ele diz piscando rindo e eu riu também

- Muito engraçado, Zabini. - diz Draco sério o olhando

- Estou só brincando, relaxa loirinho - ele diz - mas então, S/n, eu fui conversar com Dumbledore, e disse que uma vez vi meu pai falar sobre a tal poção que te ajudaria, então pedi para que ele deixasse eu tentar fazer, e depois de tanto eu insistir, ele acabou permitindo. Saí de lá e fui rapidamente tentar fazer, e como você sabe que o papai aqui é um gênio das poções. Eu fiz essa belezinha pra você. - ele diz me entregando um frasco com um líquido dentro

- Isso não vai me matar não né? - eu pergunto sarcástica

- Isso vai te dar, ao certo, uma semana de garantia lúcida, mas você só pode tomar ela, após notar a primeira diferença de seu comportamento. - ele diz me olhando e me explicando com atenção

- Obrigada, Zabini! Você é o melhor. - eu digo sorrindo, logo me levanto e abraço o mesmo

- Eu sei gatinha. - ele diz se gabando, nos fazendo sorrir

- Mas pessoal... mudando de assunto, vocês ficaram sabendo da festa da Corvinal? - Daphne pergunta animada

- Corvinal fazendo festas? Isso que é bom. - diz Draco se sentando

- É pra comemorar a saída de Umbridge, vai ser no domingo, na Sala Precisa que encontraram. - ela diz

- Gatinhas, bebidas, dança e muita música. Zabini está dentro. - ele diz fazendo uma dancinha engraçada nos fazendo rir

- Todos nós estamos. - diz Daphne

- Ah pessoal... eu não sei se vou, nunca fui em festas assim. - eu digo coçando a nuca em sinal de receio

- Sempre tem uma primeira vez, lindinha. Eu te ensino tudo que você tem que saber. Vamo lá, a gente vai ser o grupo com mais pessoas gostosas que essas escola já viu! - ela diz me olhando e então um sorriso demorado brota em meu rosto que estava pensando sobre

- Eu aceito. - eu digo e todos comemoram - mas agora, tenho que ir gente linda, até mais. - eu digo saindo e logo vejo Draco se despedir e vir comigo

- Vai falar com Dumbledore? - ele me pergunta enquanto andávamos pelos corredores após ele me alcançar

- Amanhã eu converso com ele. - eu digo pro mesmo

- Então tá bom, mas sobre a festa princesa, temos que conversar sobre. - ele diz e então eu olho pro mesmo - como esse negócio aí, está a solta dentro de você - ele diz apontando para meus olhos - talvez você fique fora de si. Mas não pense em fazer nenhum gracinha com algum garoto qualquer, ouviu?

- Isso é ciúmes, Malfoy? - eu digo me aproximando de seu rosto enquanto sorria

- Ciúmes? Não. Eu só quero ter a certeza que você é minha. - ele diz me olhando profundamente me fazendo arrepiar

- E eu sou sua? - eu pergunto o provocando

- Tente ousar dizer que não. - ele diz passando a língua entre os lábios

- E o que aconteceria se eu dissesse? - eu pergunto sussurrando em seu ouvido

- Não me teste S/n, você sabe que no jogo de provocação, eu ganho. - ele diz

- É o que você pensa. - eu digo sorrindo e encaro sua boca e logo volto o olhar pro seu rosto

- É o que veremos então na festa. Só não reclama depois. - ele diz

- Vou aguardar ansiosa. - eu digo saindo