- Draco... eu posso explicar. - eu digo.
- Estou esperando, S/n! O que está acontecendo que você não quer me contar? Me fala! - ele diz, estressado.
- É que... - digo tentando achar as palavras certas.
- Faça me o favor, me destrua com qualquer verdade, mas me poupe da mentira. - ele diz me olhando.
- Vem comigo. - eu digo, segurando em sua mão e ele recua.
- Eu não vou com você. - ele diz.
- Caramba, me escuta, e vem comigo! - digo o puxando.
Saio da comunal com Draco e só paro de andar quando chegamos na Torre de Astronomia. Quando chegamos lá, eu solto sua mão, respiro fundo, e olho para o mesmo.
- Estou esperando.
- Draco, olha, eu não quero esconder nada de você então... Dumbledore me chamou até sua sala mais cedo, nós conversamos e ele me mostrou uma memória do meu... pai. Era meio que uma lembrança digamos assim, da primeira vez que ele conheceu Tom Riddle. Assim que ele terminou de me mostrar a memória, eu fiquei muito confusa, eu queria entender o porquê ele fez tudo que fez. Então fui até a biblioteca e peguei um livro da Sessão Restrita como você tinha visto. Eu fui para o meu dormitório e me sentei na cama e li tudo aquilo em menos de dez minutos, eu não sei explicar o que eu senti, eu só sei que eu achei tudo tão fascinante e ao mesmo tempo aterrorizante, Mas acima de tudo eu ficava tentando imaginar como seria fazer cada uma daquelas coisas. Eu terminei o livro e as meninas chegaram, elas me falaram que meus olhos estavam muito verde. Então eu fui até o espelho e me olhei. Eu fiquei assustada e com medo, então fui falar com Blásio e por isso eu pedi para você sair do quarto, estava com tanto medo e eu estou ainda com tanto medo, Draco eu não sei o que eu seria capaz de fazer perto daquele livro. Por isso que eu pedi a Blásio para guarda-lo para mim, eu não queria te contar porque eu estou com medo, eu não quero ser um monstro, eu não quero ser igual a ele. - eu digo e logo sua expressão já muda, ele vem até mim e me abraça, e então eu afundo meu rosto em seu pescoço - eu tô com medo do que eu possa ser capaz de fazer. - digo baixinho, quase chorando.
- Ei ei, não chore meu amor. - ele diz puxando meu rosto para cima, fazendo com que eu possa vê-lo e então ele limpa meu olhos cheios de lágrimas com seus dois polegares - Princesas não choram, tá bom? E você nunca vai ser igual a ele. Nunca. Você pode confiar em mim, S/a, estou aqui por você. - ele diz e deposita um beijo em minha testa.
Draco Malfoy:
{...}
Semanas haviam se passado, e eu havia recebido uma carta de meus pais. Muita coisa estava acontecendo, e minha família, bom, não era mais possível chama-la assim. Meu pai é um Comensal da Morte, minha mãe não gostava absolutamente nada da ideia, mas ela o amava e não o deixaria de forma alguma.
Sem esquecer o fato de que Belatriz Lestrange está em minha casa, junto de todos os outros Comensais, e se eu duvidasse, Você-Sabe-Quem poderia estar lá também.
E sem contar o fato de que eu virei um Comensal da Morte contra minha própria verdade, o pior de tudo. Eu teria de esconder isso de todos, principalmente de S/n, me doía ter que mentir para ela, mas era necessário para sua proteção, e ela nunca me perdoaria por ter se tornado um seguidor de quem ela mais teme. Essa semana tive que ficar afastado todos os dias deles, resolvendo esses assuntos. Eu percebi a presença dela em minha procura, mas eu sempre dava um jeito de sair e escapar.
E agora eu tinha recebido uma carta, uma carta dele. Para comprovar minha lealdade a ele, eu teria de matar Dumbledore. Teria que dar meu jeito para eles virem para Hogwarts. Eu não queria matar alguém, não queria matar Dumbledore, além do fato dele ser o único que consegue dar a chance da S/n saber de sua história e de suas origens, ele era o diretor de Hogwarts e alguém que esteve comigo em minha trajetória, querendo ou não.
Agora eu andava pelos corredores de Hogwarts, a procura de algo que nem eu mesmo sabia o quê. Até que então eu acho uma porta, fiquei curioso e então peguei minha varinha e apontei em direção a porta.
- Alohomora. - eu digo e a mesma se abre.
Adentro o local e vejo que parecia um tipo de depósito. E então começo a andar por ali, cheio de móveis e coisas estranhas, tudo empoeirado. Não era bem um depósito e sim um lugar onde guardava. um monte de coisas. Com minha maçã em minhas mãos eu ando pelo local mais um pouco e encontro um tipo de armário. Tinha um grande tapete por cima, então o puxo com força.
Encaro então com cuidado eu abro. Eu sabia exatamente o que era aquilo. E planejava começar a usar.
S/n Riddle:
Já havia se passado uma semana. Uma semana que eu não via ele. Eu o procurava mas não o encontrava em lugar nenhum. Parecia que era um fantasma. Nem mesmo Blásio tinha notícias dele.
Nesse meio tempo eu fiquei com aquele livro da aula de Poções. E eu comecei a ler ele e ver as coisas que estavam escritas. Tinha lido alguma sobre o feitiço, Sectumsempra. Um tipo de maldição, achei totalmente tenebroso.
Nesse exato momento eu estava no Três Vassouras, junto de Daphne e Pansy, onde lá eu encontrei o Professor Slughorn. Se sentamos e então eu fui retirar meu sobretudo preto para colocá-lo na cadeira, e então me levanto. Quando me levanto meus olhos percorrem o local e então eu o vejo. Lá estava ele, quem eu tanto procurava, o mesmo me viu e saiu em dispara até o segundo lugar do local, mas então, eu não o deixo escapar e invento uma desculpa para as meninas e logo subo as pressas.
Escondida dentro de um mini banheiro, eu o espero passar pela frente e logo o puxo para dentro, o mais rápido possível, o deixando assustado.
- Finalmente! - eu digo, quando pude o ver.
- S/n... - antes dele falar algo eu o corto.
- Onde esteve? Você está bem? O que está acontecendo? Eu fiz alguma coisa? Porque sumiu? - eu perguntm o e percebo que o deixei atordoado com minhas perguntas.
- Eu só estive ocupado. - ele diz e então eu o olho nos olhos, seus olhos estavam sem vida, sem emoção, e isso me causou calafrios.
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𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮
RomanceS/n Weasley, uma garota cujo a popularidade não era existente em sua vida. Era filha de Molly e Arthur Weasleys, estudava em Hogwarts como seus irmãos. S/n nunca teve muitos amigos, seu irmão gêmeo, era muito protetor em relação a garota. Mas um dia...