𝑺𝒆𝒙 𝑪𝒂𝒍𝒍 |• ɢᴀᴅʀɪ

Pedri

Após Gavi desligar, Pedri se recompôs e colocou sua boxer. Ele iria tirar um intervalo pra que seu corpo respondesse ao próximo cliente.

Ele se levantou e foi até a cozinha, tomando um copo de água. Dessa vez ele estava realmente exausto. Foi um longo dia na faculdade, mas quem ligava? Ele ainda era um puto que fazia sexo por telefone. Palavras de seu ex.

Ele conseguia sentir seu corpo pesar, mas teria ainda algum tempo de transas estranhas pelo telefone. Ele precisava do dinheiro, e recebia bem pra fazer isso.

Ele voltou pra cama e colocou seu fone, atendendo ao próximo chamado.

...

No dia seguinte, ele se levantou cedo e foi até a cozinha preparar algo pra ele comer. Não havia nada. Suspirou e foi tomar um banho pra poder tomar café em algum lugar próximo dali.

Pedri morava sozinho há aproximadamente quatro anos. Desde que seu pai o pegou na cama com seu ex-namorado e descobriu que o filho é gay, o homem o expulsou de casa e a partir daquele momento era ele por si próprio. Se estabeleceu na casa do namorado por alguns meses até encontrar um emprego num café e conseguir alugar um pequeno quarto. Era sujo e pequeno, mas pelo menos não teria que dormir na rua.

Até entrar na faculdade e seu melhor amigo o informar que estavam contratando pra serviços de telemarketing. Mal fazia ideia ele que teria de falar com pessoas que tinham fetiches sujos e estranhos, mas começou a gostar do que fazia e seu ex não aceitou muito bem.

Algum tempo depois de conseguir esse emprego. Pedri mudou-se para um apartamento de verdade e agora morar bem, se veste bem e passa a noite dos fins de semana dando prazer pra pessoas aleatorias.

Pedri gostava de foder pelo telefone, mas na verdade não tinha uma boa transa de verdade desde que Félix o largou. Ele nunca estivera com outro homem fisicamente, o ex tinha sido seu primeiro e único. Ele temia que continuasse assim.

...

No domingo, Pedri saiu cedo de sua casa para encontrar com seu melhor amigo em um café. Ele sorriu ao ver o moreno passar pela porta e sorrir pra ele.

— Jude! — falou Pedri, levantando-se e abraçando o mais alto.

— Hey Pedri.

— Tudo bom?

— Tudo! — falou e os dois sentaram — e você?

— Estou bem.

Os dois conversaram por um tempo e pediram café e panquecas. Jude contava sobre o garoto com quem fodia às vezes e dizia que era incrivel, mas que o garoto não queria um relacionamento.

— Relacionamentos são fodidos Jude.

— Eu sei, mas sei lá. Ele é uma boa pessoa Pedri.

— Bem, acho que você vai ter que se contentar apenas com algumas noites.

— É... Bom, eu tava pensando em te apresentar pra ele, dai quem sabe você pode conversar e ver se ele gosta de mim.

— Jude, não é fácil assim.

— Eu sei, mas vai dar certo. É só você se tornar amigo dele.

— Er... Tá bem, mas você não disse que vocês se encontram apenas no motel?

— Sim, mas ele meio que sempre sai comigo depois disso, pra comer algo.

— E como imagina fazer isso sem ele perceber nada?

— Você nos encontra por acaso no restaurante. Acompanhado, é claro.

— Claro, acompanhado de quem, esperto?