eu te prometo, Gavi

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Pedro então pegou Gavi no colo pelas coxas e o levou até a mesa, deixando-o confortavelmente ali enquanto o mesmo abria as próprias calças e tirava. O moreno não parava de beija-lo numa mistura louca de saudade e desejo. Queria mostrar a Gavi o quanto sentiu falta daqueles amassos gostosos em momentos aleatorios.

— O Pedri... — falou Pedro entre o beijo.

— Ele não vai voltar Pedro, por favor só vamos.

— Tá bem — Pedro riu e inclinou o corpo dos dois contra a mesa, abaixando sua calça completamente.

Ele passou a lingua no dedo indicador deixando-o um pouco lambuzado de saliva, em seguida passou na entrada de Gavi, lubrificando-a. Enquanto guiava seu membro na entrada do menor, o mesmo se preocupava em levantar a camisa para a mesma não se lambuzar quando ele gozasse. Pedro tirou a própria camiseta e voltou a beijar o agora noivo.

— Senti tanto a sua falta — falou González, deslizando para dentro do menor — oh. Porra.

— E eu a sua — falou Gavi entre gemidos. A verdade era que o menor estava completamente extasiado naquele momento. Ele não conseguia raciocinar. Estava transando com o homem que amava e isso sempre fazia eu cabeça entrar em parafuso.

— Gosta assim? — perguntou Pedro, mantendo um ritmo nem acelerado e nem lento — gosta que eu faça assim com você? Uh? — perguntou mordendo o lóbulo da orelha de Gavi.

— Ma-mais. Por fa-favor.

— Eu te amo — sussurrou no ouvido de Gavi, que gemeu apenas com as três palavras proferidas. Ele gozaria naquele instante se não estivesse controlando o seu corpo.

Gavi gemeu ainda mais alto depois de ouvir seu homem o dizendo que o ama. Quando chegaram ao orgasmo quase juntos, abraçaram-se e foram se limpar.

Pedro sentou-se na cadeira de seu escritório e Gavi sentou em seu colo. O maior ficou fazendo carinho na cabeça dele enquanto olhavam um nos olhos do outro.

— Sobre o que aconteceu. — começou Pedro — acho que precisamos conversar.

— Sem duvida sim — Gavi deitou a cabeça no ombro de Pedro, ainda em seu colo. Eles deram as mãos e entrelaçaram seus dedos — me desculpe por ter sido tão covarde.

— Você não foi covarde.

— Sim, eu fui pepi. Eu sabia o que eu queria. Sempre soube que eu queria você e tive medo. Esse medo passou pra você e deu no que deu.

— Mas não foi culpa sua. Era pra acontecer Gavi.

— Não daquele jeito.

— Talvez não com brigas e bebedeiras — deu uma risada e beijou a testa de Gavi, o segurando nos braços como se ele fosse um bebê — mas precisávamos crescer um pouco — ele olhou para suas mãos que agora estavam com a aliança. Deu um sorriso bobo.

— Eu tinha comprado essa aliança há quase um mês..

— Sério?

— Uhum. Pensava em te dar no dia do casamento. Seria cliché, não acha? — perguntou Gavi, agora olhando pra Pedro com os olhos cheios de lágrimas.

— Hey. Não chora — ele limpou algumas lágrimas, mas o garoto precisava mesmo chorar.

— Eu só não quero perder você. É muito ruim quando você não tá aqui — ele disse isso e Pedro o abraçou com força, beijando sua testa.

— Eu tô aqui. Eu vou permanecer aqui.

— Você me promete?

— Eu te prometo, Gavi — ele beijou o rosto do menor — só não podemos ficar brigando por qualquer coisa senão nunca vamos chegar no altar — falou dando risada.

— Não fale isso nem brincando, seu idiota — deu uma risada também.

— Pelo menos te fiz rir.

— Eu te odeio — sorriu e se aconchegou no ombro de González.

— Eu também amo você.

— Vamos? Temos que pegar minhas malas ainda.

— Espera... Isso das malas era sério?

— Claro que era — deu uma risada — eu não minto, González.

— Então levanta essa bunda gorda e vamos, ainda quero fazer um jantar decente.

— Você já comeu, Pedro.

— Eu vou comer de novo. — beijou o rosto de Gavi.

𝑺𝒆𝒙 𝑪𝒂𝒍𝒍 |• ɢᴀᴅʀɪOnde histórias criam vida. Descubra agora