Game on

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Gavi entrou no carro sentindo um arrepio em sua nuca. O conhecido cheiro do homem ao seu lado o entorpecia mesmo que ele não fosse admiti-lo. González não emitiu nenhum som enquanto dirigia até o familiar motel, onde eles pegaram um quarto e entraram.

— Olha Pedro, e — Gavi começou a falar mas foi cortado pelos lábios do maior que se chocaram contra os seus.

— Tira a roupa.

— Você não me ouviu, eu —

— Agora! — falou calmo mas com a voz rouca e autoritária. Pablo gemeu baixo e começou pela sua camiseta — trouxe o plug?— perguntou e o menor assentiu, tirando a calça e a cueca. Ele deu o pequeno vibrador pro mais alto e ficou olhando olhando enquanto Pedro tirava a roupa também. O de olhos acastanhados engoliu seco olhando para o corpo do outro, que notou e deu um sorriso.

Quando Pedro terminou de se despir, Gavi ficou de quatro na cama e rebolou a bunda pra que o maior visse. González sorriu e foi até o menor, dando um tapa na bunda branca do mesmo. Com apenas um movimento rápido, Pedro penetrou o plug dentro de Pablo, que gemeu alto por nem estar lubrificado.

Pedri ligou a vibração no maximo e isso fez com que o menor gemesse mais alto do que o normal.

— Mãos pra trás Gavi — e o menor mesmo relutante, o fez, levando os braços pra trás do corpo e sentindo Pedro os segurar com força enquanto os prendia em uma algema.

Pablo gemia sofregamente e agora estava de joelhos na cama. Pedri o colocara naquela posição, ficando atras dele e esfregando sua ereção na bunda do homem enquanto beijava sua nuca e gemia baixo no ouvido dele.

Pedro mudou de posição, de modo que ficasse sentado de frente pra Gavi.

— Eu quero que me chupe Gavi. E quero que faça isso até eu dizer pra parar.

Pablo engoliu a seco e inclinou o corpo pra baixo, sem poder tocar no de Pedro, apenas seus lábios na glande vermelha e pingando pré-gozo do homem. Ele lambeu toda a extensão, sem poder se mover da forma que gostaria, mas mesmo assim fazendo González gemer de prazer.

O moreno se impressionou que Gavi ainda se concentrava no boquete enquanto tinha o plug surrando sua prostata. Ele mordeu o lábio e enrolou os dedos nos cabelos do menor, forçando a cabeça dele pra baixo, fazendo com que sua glande roçasse na garganta de Gavi.

— Oh, caralho — ele gemeu e segurou a cabeça de Gavi, forçando seu quadril pra cima e pra baixo, fodendo a boca do menor, que apenas gemia e deixava o pau do homem bem molhado com saliva — sua boquinha é tão gostosa Pablo. Você gosta do meu pau, uh? Gosta quando eu fodo sua boca? — Gavi olhou pra ele e assentiu, sem parar de chupar Pedro.

O moreno tirou o pau da boca de Gavi e ficou analisando o rosto do menor, sua boca vermelha e molhada da própria saliva, as bochechas coradas e os cabelos desgrenhados e enrolados em seus dedos, que os puxavam com força.

— Você é gostoso demais pra minha sanidade Gavi — gemeu baixinho — você quer meu pau no seu cuzinho? Quer que eu te foda do jeito que merece Gavi?

— Sim. Sim Pepi eu quero — Pedro se posicionou atras de Gavi e o fez ficar de quatro, afastando as pernas do garoto o maximo que pode.

— Não ouvi — bateu na bunda dele uma, duas, três vezes, deixando a marca de seus dedos ali.

— Oh. Sim Da-daddy. Por favor me foda. Me foda com força. Caralho eu preciso de você dentro de mim agora!

— Adoro quando implora — ele bateu mais uma vez e Gavi gemeu sofregamente, com o vibrador ainda em sua próstata

— Pedro eu não aguento mais. Por favor.

— Vai gozar é? Então goza Gavi. Goza com esse plug no seu cu e meus tapas nessa bunda gostosa. Uh? Goza — ele continuou batendo nas nádegas de Pablo, que gemia de prazer. Ele adorava isso. Adorava a sensação de ardência nas nádegas. Ele adorava submissão.

— Eu tô quase...

— Goza entao Gavi. Goza — e assim Gavi estremeceu o corpo e gozou nos lençóis. Foi quando Pedro sorriu e tirou o plug de dentro do outro — você vai aprender a nunca mais duvidar de mim — Pedro nem esperou Gavi responder. Seu pênis substituiu o plug. Ele penetrou Pablo com força segurando em seu quadril apenas ficando deslumbrado ao ver seu pênis sumindo e aparecendo da bunda do homem enquanto o mesmo se contraia, gemia e pedia por mais até chegar ao orgasmo pela segunda vez.

Pedro sorriu satisfeito e finalmente gozou nas costas do menor, gemendo baixinho.

Ambos deitaram lado a lado sem muitos toques. Eles tentavam se recompor.

— Desculpe não ter te visto semana passada —  disse Gavi, sem saber o porque de ter pedido desculpas, mas fazendo-o mesmo assim

— Posso saber o porque de você ter chorado da última vez?

— Achei que não tivesse notado.

— Seus olhos estavam vermelhos e quando eu te beijei seus lábios estavam salgados. O que acha?

— Não se preocupe, não era nada de mais.

— Chorar durante o sexo sempre é algo. Eu fiz algo errado?

— Não.

— Então..

— Não foi nada Pepi. É sério. Esquece isso.

— Mas...

— Esquece  — ele virou-se para olhar o moreno — você não precisa fazer isso.

— Fazer o que?

— Cuidar de mim. Não precisa. Eu sei me cuidar.

— Eu não to cuidando. Apenas quero saber pra eu não repetir da próxima vez — ele falou e Gavi ficou meio em choque por alguns segundos, antes de se recompor voltar a encarar os olhos caramelos de Pedro.

— Não foi nada. Acredite em mim.

— Eu posso acreditar, mas um dia você vai contar.

— Nunca — deu um sorriso e abraçou Gavi — obrigado por ter vindo.

— Não precisa agradecer, gosto de foder você — falou dando uma risada e Pablo ficou vermelho, mesmo que Pedro não tenha visto. O menor suspirou e, mesmo sem perceber ele acabou adormecendo pela exaustão.

Ela se foi mais uma regra.

𝑺𝒆𝒙 𝑪𝒂𝒍𝒍 |• ɢᴀᴅʀɪOnde histórias criam vida. Descubra agora