Epílogo

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Boa leitura! ❤

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Ravena: 

4 meses depois...

Saio do banheiro arrumando a toalha na cabeça procurando pelo Henry, mas só vejo uma bebezinha em volta de uma muralha de travesseiros brancos. Só era possível ver seus braços e pernas já que ela estava brincando com eles pra cima. Olhei para varanda do lado direito e vi Henry andando de um lado para o outro apenas de cueca, ele estava com o celular no ouvindo e com a outra mão balançava uma mamadeira na tentativa de esfriá-la.

Quando notou minha presenta pediu um minuto, ele parecia discutir com a pessoa do outro da linha e pela sua cara de tédio só podia ser ou o Ethan ou o Will.

- Seu pai fez um castelo de travesseiro pra você? - Perguntei com uma voz de criança que sempre disse que não faria enquanto subia na cama.

Riley sorriu pra mim e começou a balançar os braços e pernas. Coloquei meus braços na lateral do seu corpinho e comecei a beijar seu pescoço inalando seu cheiro que era o meu novo vicio. Ela tinha feito quatro meses ontem e estava cada dia mais esperta. Já alcançou o peso para sua idade e está a cada vez mais parecida com o pai, seus cabelos apesar de terem caído um pouco continuam no tom castanho do Henry e seu olhar é idêntico ao dele.

Benê falou que poderia mudar de cor, mas não aconteceu – sou uma impressora. Riley adora rolar pela cama e chutar o nada, não perder a oportunidade de puxar alguma coisa e levar a boca, principalmente das minhas irmãs, não pode ver um cabeço ou cordão que saí agarrando. Henry diz que a personalidade será minha, Riley nitidamente prefere os tios e, para sofrimento de um deles, existe um preferido que não pode chegar perto que ela já começa a gritar.

Henry é o melhor pai que eu poderia sonhar em escolher, completamente presente. Conversa com a Riley o dia inteiro se deixar, depois que ela começou a balbuciar alguns sons os diálogos ficaram ainda melhores. Passou noites acordado comigo nas noites que a nossa filha sofria com cólica, chora junto quando é dia de vacina, lê pra ela todas as noites e a faz rir como ninguém.

- Podemos trocar o padrinho ainda? - Escuto a porta da varanda sendo travada.

- No dia do batizado? - Digo segurando os braços da Riley. – O que foi agora?

- Ele não está nenhum pouco contente da sua regra pra esse batizado – explica nitidamente entediado. – E só porque será o padrinho se acha no direito de opinar.

- Não ligo. - Faço um biquinho pra Riley a fazendo rir.

Henry surge no meu campo de visão retirando os travesseiros e eu me sento sobre as pernas, ele se aproxima pegando a Riley no colo antes de se sentar com as costas na cabeceira. Arruma a nossa filha sobe seu peito e aponta para a mesinha do lado oposto que ele está. Me inclino pegando a mamadeira pra lhe entregar antes de me levantar.

Sua mão fica sobre a perninha exposta da Riley pelo body que ela dormiu, dando algumas batidinhas e com a outra ele segura a mamadeira. Henry tem a mania de ficar mexendo as sobrancelhas nessas horas fazendo a princesa rir. Suspiro pela cena antes de engatinhar até ele e lhe dar um selinho.

- Já disse que te amo hoje? - Pergunto e Henry olha para o relógio que marca 7:20 da manhã.

- Hoje ainda não... e olha que eu te fiz gozar bastante ontem à noite – sussurra a última parte.

- Idiota. – Me inclino novamente. – Eu te amo muitão - sussurro o vendo abrir um sorriso.

- Eu te amo mais – devolve no mesmo tom.

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