ANA JÚLIA
Acho que a bebida já tá começando a fazer efeito em meu organismo porque não tô pura, juro.
Minha cabeça tá rodando um pouco, meus olhos um pouco embaçado e já não tenho tanto controle dos meus atos, mas tá tudo bem.
O Gerson saiu do quarto da Giovanna e deixou nós duas sozinhas, aí eu arrumei o cabelo dela enquanto conversávamos sobre algumas coisas. Inclusive, ela me disse que acha um coleguinha da escola bem bonito. Nem soube como reagir.
— Fala tu minha consagrada— o Gabi aparece que um copo cheio de bebida e me entrega— já beijou na boca?
— Não, e você?
— Tá muito fraca, Najulia, eu já beijei.
— Não tem ninguém que faz o meu tipo aqui.
— Gerson é teu tipo.
— Impressão minha ou você quer juntar a gente?
— Só quero que você se divirta, Gerson é meu parceiro e uma boa pessoa pra você ficar, vai com tudo.
— Não quero ficar com ele.
— Vocês nem se conhecem, garota.
— Exatamente por isso que eu digo que não ficaria com ele.
— Você não vai precisar conhecer pra beijar e…
— Chega, tá legal? Chega.— dou um gole na bebida e faço uma careta— isso tá muito forte— entrego o copo pra ele— queria um vinhozinho.
— Ele tem uma adega aqui com várias bebidas, pode ir lá pegar.
— Pode mesmo?
— Vai lá, pô.
— Fica aonde?
Ele me pessa as "coordenadas" e eu me dou conta que fica perto da cozinha.
— Vou lá e já volto— dou um beijo na bochecha dele e me afasto.
Quando entro na adega que foi incrivelmente fácil de achar, a luz se acende rapidamente e eu fecho a porta.
Observo algumas bebidas nas prateleiras e procuro pelo meu vinho preferido. Fico tão entretida nisso que chego a me assustar quando ouço a porta de batendo.
— Assaltando minhas bebidas?— uma voz conhecida preenche o espaço e quando eu olho pra trás encontro o Gerson me olhando com um sorriso de lado.
Com cachaça na mente ele ficou mais atraente.
— Procurando um vinho— dou de ombros.
— Tem alguns por aí.
— E você veio fazer o que aqui?
— Pegar vinho pro Gabriel.
E de repente eu saquei o que tá rolando aqui, mas não digo nada pra ele.
— Entendi— dou de ombros e ele fica do meu lado.
Quando estico meu braço e seguro em um vinho, ele faz a mesma coisa e sua mão para sobre a minha, me causando um arrepio involuntário com o contato de nossas peles.
— Bom, pode ficar com esse— diz enquanto afasta as mãos.
— São seus, então pode ficar.
— Sou cavalheiro, então...
Ele pega o vinho e me entrega.
— Você ia tomar também?— pergunto.
— Sim.
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𝗣𝗢𝗗𝗘 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗥•• 𝗚𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀
FanfictionAmigos em comum, esse é o principal motivo que fez com que Gerson e Ana Júlia se encontrassem, digamos que em um momento um tanto quanto... alcoólico?! Trancados sozinhos dentro de uma adega cheia de bebidas e com muito álcool na mente, o que poderi...