vinte e sete

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ANA JÚLIA

Acordo sentindo uns beijos no pescoço e dou um sorriso, só pela forma que roça a barba pela região eu sei de quem se trata.

— Acorda, leãozinho— ouço sua voz grossa e rouca bem pertinho do meu ouvido e dou um sorriso, abrindo os olhos aos poucos e dando de cara com seu rosto.

Não reclamaria de acordar com essa visão todo santo dia, mas na maioria das vezes acordo só com um travesseiro sendo jogado na minha cara.

— Oi— sorrio e ele volta a beijar meu pescoço.

Calma aí, cara, meu raciocínio pela manhã não funciona muito bem.

O lençol que estava me cobrindo é afastado e eu fico totalmente nua, mas não reclamo porque os beijos que ele começa a depositar pelo meu corpo não permitem reclamações.

Esse homem tem um pique invejável, ontem realmente transamos pela noite toda e fomos dormir só de madrugada.

— Caralho!— perco totalmente o raciocínio quando ele fica entre as minhas pernas e passa a língua pelo meu clitóris antes de começar os trabalhos.

No final disso tudo eu tô com a minha respiração ofegante, coração acelerado e com um sorriso maravilhoso que nunca foi visto no meu rosto durante manhãs.

— Bom dia— ele me dá um selinho e sai de cima de mim.

Que boquinha maravilhosa esse cara tem, meu pai do céu!

Só agora consigo perceber que ele já deve ter tomado banho porque está com roupa limpa e um cheiro de sabonete, fora o perfume maravilhoso que já é sua marca registrada.

E o melhor disso é que ele me deu uma chupada como bom dia.

Se for sempre assim eu nunca vou me cansar.

— Bom dia— me sento na cama e sinto um incomodo entre minhas pernas, não é de menos se for levar em conta tudo que fizemos ontem— meu cabelo tá um caos, né?

— Você tá um caos— ri— um verdadeiro leãozinho.

— Cara, para— choramingo e ele ri, se sentando na beirada da cama e passando os dedos pela minha bochecha.

— Desculpa por ter batido aqui— deposita um beijo na região.

— Relaxa, na hora do sexo eu gosto.

— Sua safada.

— Eu não, sou pura.

— Aham, tá bom então— ri— tá um pouco vermelho.

— Eu não quero nem ver a situação que você deixou minha bunda.

— Você quer vir a situação das minhas costas?

— Sim— digo animada e ele me olha sem entender nada, mas fica de costas e eu consigo ver as marcas deixadas por minhas unhas— uii, isso deve ter ardido.

— Pra caralho.

— Foi mal— deixo uns beijinhos por ali— preciso tomar um banho.

— Vai lá, eu meio que comprei os produtos que você usa pra tomar banho.

Calma aí...

ELE FEZ O QUE?

Fico de boca aberta e quando ele percebe minha reação, coça a cabeça.

— Exagerei?

— Como você... óbvio, o Gabriel disse.

— Eu pedi pro Gabriel tirar foto e comprei porque você nunca conseguia tomar banho direito aqui por não ter as coisas que costuma usar.

𝗣𝗢𝗗𝗘 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗥•• 𝗚𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora