vinte e um

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ANA JÚLIA

Eu tenho muitas perguntas pra fazer, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é quando isso aconteceu.

— Você falou meu nome enquanto ela te chupava?— quebro o silêncio e ele me encara— isso é verdade?

Ele coça a cabeça e o silêncio me faz perceber que isso é real.

— isso porque não iria mais ficar com ela, né? Tô vendo mesmo que não ficaram. Sabia que não tinha que me meter nesse bolo doido de vocês, sou muito otária mesmo.

— Foi naquela noite que ela me ligou falando que a Giovanna tinha tido um pesadelo.

— Ah, sério? Você me disse que não tinha acontecido nada.

— Ela tentou, ela começou a me chupar e na hora eu lembrei de você e aí teu nome escapuliu.

Dou risada de puro nervoso.

— Não ri, Ana Júlia.

— Entrei tanto na sua mente assim?

— Tu sabe que sim, desgraçada.

— Não me xinga— ergo meu dedo indicador e ele se aproxima.

Fico incrivelmente baixa perto dele, tenho que olhar pra cima pra poder ver seu rosto.

Ele me encara sério e eu juro que fiquei fraquinha com isso.

Dou uns tapas nele. Tô puta por esse filho da puta ter mentido pra mim.

— Te xingo sim— coloca a mão em meu rosto e aperta— filha da puta, gostosa— abaixa a cabeça, dando uma mordida no meu lábio inferior— sai da minha mente.

— Não— dou uma risadinha e ele coloca as duas mãos na minha bunda e em um movimento rápido me pega no colo.

Entrelaço minhas pernas em volta da sua cintura e coloco uma mão de cada lado do seu rosto, deixando um tapa ali e fazendo com que ele de uma risada abafada.

— Gemeu meu nome pra ela?— provoco e ele fecha os olhos— me imaginou te tocando?

Ele fica em silêncio e eu me aproveito disso.

Tô brincando com o perigo, tô no colo dele e ainda fico fazendo isso?

Finjo que ia beija-lo algumas vezes, mas não faço isso, só esfrego minha boca na dele e dou uma mordida em seus lábios.

Puxo uns fios da sua barba e suspiro quando ele começa a distribuir beijos pelo meu pescoço enquanto esfrega a barba sob a região que certamente fica vermelha.

Murmuro quando ele bate forte na minha bunda e em seguida dá um aperto firme, me deixando toda mole.

— Gosta de me provocar, não gosta?— sussurra perto do meu ouvido e eu arranho sua nuca— vai ter que aguentar as consequências também.

— Que con...

Não termino de falar porque ele começa andar comigo ainda em seu colo e não demora pra que me deite sobre o sofá, ficando entre as minhas pernas e subindo a mão pelo meu corpo até apertar meus peitos com uma força que faz um gemido escapar dos meus lábios.

𝗣𝗢𝗗𝗘 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗥•• 𝗚𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora