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Aline

Encarei Anderson andando de uma lado para o outro enquanto falava com alguém pelo telefone. Já fazia cinco dias que eu estava aqui e nesses dois dias ele não "saiu" do meu lado.

Até agora ele não tentou nada comigo, aparentemente ele está gostando da minha estadia aqui. Ainda fico receosa de fazer certas coisas, meu medo de morrer é maior.

Anderson: Já entendi porra! - gritou com o telefone desligando logo em seguida - Vai se foder! - passou a mão na cabeça

Aline: tá tudo bem? - ele me encarou mexendo no pescoço

Anderson: eles estão querendo invadir o morro novamente, esses filhas da puta querem acabar comigo! - mordi o lábio contendo o riso - eu tenho que meter o pé daqui

Aline: Você vai abandonar o morro? - me permitir pergunta pronta pra receber um tapa

Anderson: Não! Só vai ser por uns dias, até a maré abaixar - Tragou um cigarro

Fiquei quieta mexendo nas minhas unhas. Senti a cama afundar atrás de mim e logo sua mão no meu braço.

Anderson afastou meu cabelo depositando beijos pelo meu pescoço, arregalei os olhos querendo me afastar ao máximo de seu toque. Eu sentia nojo e uma vontade de vomitar tomou conta de mim

Anderson: Sua pele ainda reage a mim! - mordiscou meu ombro - Você ainda me quer loira

Aline: Eu quero distância de você Anderson! - falei quase em um sussurro

Ele riu baixo e me deitou na cama de forma bruta, ele se deitou por cima de mim impedindo qualquer movimento meu. Fechei os olhos quando ele soltou a fumaça do cigarro na minha cara

Anderson: Felizmente isso não irá acontecer loira! - beijou o colo do meu peito - Você é minha.

Aline: Você me dá nojo! - cuspi nele sentindo meu rosto arder segundos depois - Você é um covarde Gavião, um nojento que merece ir pro inferno!

Anderson: Você não é muito diferente de mim Aline, aceitou ser minha amante por anos e ainda por cima tratava Daniela como sua cliente fiel! - apertou meu rosto me forçando a encarar ele - Você não e flor que de cheire princesa

Aline: Eu sei, fiz isso porque estava cega de amor por você! - Falei ríspida e recebei outro tapa - Você mentiu pra mim todos esses infelizes anos, me usou e abusou da minha inocência

Anderson: E não me arrependo! - riu - Não me arrependo de nenhum segundo de ter você por perto, de ver você se entregando pra mim.

Aline: Você é um mostro! Matou o próprio filho - Ele fechou a cara  - você é uma lixo, te desejo todo o mal possível Anderson

Anderson: Matei mermo, esse criança só iria atrapalhar minha vida! Mas se quer tanto um filho a gente faz um sai agora! - puxou minha blusa rasgando ela - Quer tanto uma criança na tua barriga e coloco uma aí! - Abriu o zíper da minha calça

Tentei afastar ela de mim, Anderson agarrou minhas pernas me puxando pra fora da cama

Aline: Me solta Anderson porra! - gritei tentando a todo custo me soltar do seu aperto - você tá me machucando

Anderson: Filha da puta! - gritou quando enfiei minha unha no olho dele  - Sua desgraçada

Corri pra fora do quanto e fui até a sala dando graças a Deus de encontrar sua arma em cima da mesa. Encostei na porta aprontando aquela coisa pra ele

Anderson apareceu no correr com as mão no olho que jorrava sangue, mordi o lábio inferior tremendo mais que vara verde.

Anderson: Solta isso loira! Solta essa arma! - neguei colocando o dedo no gatilho - Solta isso porra

Aline: Eu vou atirar! - Firmei minha mão na direção dele - Me deixa em paz Anderson, some da minha vida

Deixei algumas lágrimas caírem, ele se aproximou mais me olhando como um leão olha pra sua presa.

Anderson: Me entrega! - neguei - me dá essa porra Aline

Aline: Se andar mais eu atiro! - Ele parou perto do sofá - Eu não tenho medo Anderson, não tenho medo de apertar esse gatilho e acabar com tua vida

Anderson: Tenta! - me desafiou

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Eita mis amores

Será que a Aline vai atirar nele?

Cap não revisado