𝕮𝖆𝖘𝖙𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊. 𝕺𝖇𝖊𝖉𝖎𝖊𝖓𝖈𝖎𝖆. 𝕻𝖔𝖇𝖗𝖊𝖟𝖆

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Está pronta?. - Benedita estava parada no vão da porta, a todo momento eu me olhava, sem o auxílio de um espelho, observando a meu Vestido de noiva. O pano caído pelo meu corpo cobria todo o meu braços e pernas me livrando de toda nudez possível. O branco rendado mais não transparente me dizia que o chegou o momento. Concertei sobre o meu cabelo ruivo o véu, única parte que era transparente é que me deixaria visível aos olhos das irmãs. As madres não recomendavam os vestidos, eram de casamentos das antigas irmãs, que agora eram freiras. A felicidade tomava conta do meu rosto, não consegui esconder o sorriso por um estante se quer. - O padre já chegou a alguns minutos, as irmãs estão todas na igreja. - Finalmente olho para ela. Seu sorriso ingênuo se misturou com a sua ternura e timidez.

- Estou nervosa. - Tenho que admitir. Durante todo o tempo da minha me imaginei uma freira. Foram longos anos de espera, é agora que estou prestes a me tornar uma, meu sistema nervoso está entrando em colapso.
- Não era isso que você queria ?. - Não imagino três ou duas vezes antes de responder.

- Claro. Eu jamais ia querer algo diferente. - O olhar de Benedita estava distante, algo como preocupação transparecia através dos seus pequenos olhos. - O que foi ?. - Tento perguntar, mais como sempre, quando ela não queria responder mudava de assunto.

- Acho melhor irmos. - Desconversa, quando caminha até mim é segura em meu braço. - Antes que madre Cecília venha puxar o nosso pé. - Acompanho ela. Ainda Estava relutante, queria saber o que se passava em sua cabecinha. Decido acompanhar ela, mesmo que doa vê-la dessa maneira. Vamos em direção a porta, em um gesto de carinho ela me abraça, retribuo, sentindo os seus braços envolto da minha cintura. - Te amo vere. - Ela usa o apelido que me deu a muito tempo arrancando gargalhadas da minha boca.
- Precisamos melhorar nesses apelidos. - Acrescento antes de sairmos.

***

Joelhos. Meus joelhos tocavam o chão, a madeira fazia com que eles doessem, sentia através do tecido a textura da madeira tocar cada parte da minha pele, não senti incômodo. Não sentia dor. Com o meu nervosismo qualquer dor que deveria estar no meu joelho se dissipou e se transformou em mais nervosismo.

Doze irmãs, estavam ao meu lado, todas ajoelhadas, fazíamos nossas orações. Entregávamos a nossa vida ao senhor e abdicávamos da vida comum, era o nosso momento precioso, tornar a noiva de Deus.
Uma a uma íamos nos levantando, o padre Inácio fazia sua reza, serei consagrada e deixarei de ser noviça.
Castidade, Obediência e de Pobreza.

- Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo. - Ecoa a voz do padre por todo o salão da igreja. Junto a ele começamos uma oração silenciosa.
- Se queres ser perfeito, vai e vende quanto tens e dá o seu preço aos pobres, e terás um tesouro no Céu, e vem e segue-me - Murmuro. E feito o nossos votos de Castidade, Obediência e de Pobreza. O voto de Castidade e desapega-se e colocar deus acima de tudo, que semelhasse a Jesus que viveu para o reino é de forma consagrada as coisas do pai. O voto de castidade vai além de qualquer coisa nesse mundo, o voto é um sinal de fecundidade e de amor incondicional.

𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮  Onde histórias criam vida. Descubra agora