𝕮𝖆𝖔𝖘

23 2 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


   - Deixe-me ver se entendi ,Edgar. A nossa filial em Montclair  está com problemas, seríssimos, e você não se lembrou que sou o dono e que poderia me constar, mas,  faz isso agora? - O homem estava do outro lado da tela. Seu terno bem passado e gravata perfeitamente apertada.

 
     - Acreditei que iríamos dar conta. - Observo Edgar através da tela , sua feição parecia a de alguém que fez muita merda e iria perder o emprego. - As ações caíram drasticamente, os outros associados estavam fazendo o possível e impossível . Os produtos já não vendiam como antes.

    - Você percebe Edgar. Que só foi essa bunda velha tocar a cadeira da minha empresa e assumir essa porra, que toda droga saiu do eixo ?

    - Matteo, eu sempre estive do lado do seu pai desde o início. -  Estreito os olhos, como eu não pensei muito bem antes de deixar esse homem supervisionando a empresa. - Nunca existiu uma falha.

     Aquilo me fez rir. Todos a minha volta estavam acabando com a porra  empresa, com suas incompetências inexplicáveis.

    - Quem comia o rabo quem ?, você a do Estevão, ou Estevão do seu ? - Homem parecia estar ofendido, mas não dou a mínima para as suas palavras.  - Meu irmão Lucas irá para nova York dentro de três dias. Tudo será resolvido, nem que para isso eu precise demitir algumas pessoas. - Ressalto. - Inclusive você.  - Encerro a ligação, ela já tinha durado muito mais do que deveria.

     - Terei que ir até Nova York? - Meu irmão me analisa, rodopiando em sua cadeira giratória.

     - Você é o único que confio. - Afrouxo o terno, na largura do pescoço.  Eu precisava de ar, mesmo que o clima do escritório estivesse fresco.

     - Acabei de chegar. Estava pensando em passar alguns dias pela doce e agradável Noruega. -  Reviro os olhos. Antes de lucas entrar pela porta, eu estava imerso em papéis, muitos importantes para o Estevão, então resolvi que le-los poderia me ajudar  a entender como Estevão havia conseguido tudo. - Talvez eu veja a minha cunhadinha. - Brinca.

     - Sempre será bem vindo a minha casa, quem sabe em uma dessas idas e vindas eu não consiga juntar você a Rina Yamaguchi. - Seu sorriso some instantaneamente.

  Meu irmão havia acabado de chegar de viagem, e dessa vez trouxe consigo Antonela. Eles estavam hospedados em um hotel da família, também não insisti para que ficassem em minha casa. 

     - E a nossa irmã? - Deixo os papéis de lado mais uma vez, olhando para meu irmão - Porque não está aqui conosco?

     - Não quis sair do hotel, fora que está insuportável, o dobro. - A maneira que ele fala dela, faz parecer que é o  seu  pai e não o irmão mais velho. - Está beirando o oitavo mes.

    - Isso justifica a sua chatice. - Observo o enorme relógio sobre a parede, ele não continha número mas símbolos. Marcava XII, o que me fez lembrar que não tomei café está manhã. - Vamos almoçar.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮  Onde histórias criam vida. Descubra agora