Esfrego uma última vez, a pequena esponja sobre a panela suja. Foi difícil de lavar, já que era enorme é em seu fundo estava acumulado todo o queimado feito pelo fogão. Meus dedos estavam presos. A infinidade de pratos na mesa e pia, eram tão grandes, é a cada prato lavado uma irmã vinha e colocava outro prato. Benedita estava sentada em um canto, próxima de mim para que eu vigiasse, olhei para ela quando uma das madres cozinheiras foi até ela e pediu para que ela ajudasse a cortar algumas verduras. Pedi para que ela obedece. O que evitaria uma boa reclamação.Terminei, pouco tempo depois. é então decidi ir até a casa aonde matteo ficava. Pelo horário, ele já teria saído da sala do padre. Caminho ate Bene vendo suas mãos trabalharem para secar as panelas. Abaixo a sua altura, dizendo em sua orelha que sairia, é a encontrei mais tarde. Seu modo, eu sei o que vai fazer arrancou uma leve risada de minha boca. Beijei sua testa. Saindo da cozinha.
***
- O que aconteceu?. - Pergunto quando vejo matteo abrir a porta. Ele parecia estar mais calmo. Sem toda a raiva que ele exalava dentro daquela sala. Hoje mais cedo. Abrindo o caminho ele indica que eu entre, receosa, quase desisto. Mais seu olhar, duro é de quem fecharia a porta me fez mudar de ideia. - Com você, seu pai é o padre ?.
- O mesmo de sempre. - Responde a minha pergunta. Entro, então ele fecha a porta, olho em advertência. A porta não poderia estar fechada. - Trouxe ?. - Ele não volta para abrir, se alguma madre, ou até o padre encontrar-nos aqui, o castigo será mais intenso é vigoroso. Concordo de maneira positiva, para a sua pergunta.
- Então. - Caminho até o sofá, me sentando. - Qual e a sua história ?. - Lembro do trato. Eu pegava os livros e ele me contava tudo, inclusive o porque de estar aqui. - Ele se senta também, mais fica em uma distância segura. Agradeço por isso.- Por onde quer que eu comece ?. - Penso, talvez do início fosse uma boa opção, vendo que estou com a cabeça imersa em pensamentos ele prossegue sem esperar uma resposta da minha parte. - Antes de vim parar aqui ? ou porque eu vim parar aqui ?. -Balanço os ombros, esperando que ele continue como quiser.
- O meu pai, se casou com a minha mãe, Margo. Eles viviam uma maravilhosa vida, de contos de fadas. - Fico em total silêncio. Seu olhar esta sobre o meu e sua voz em meus ouvidos. - Então ela engravidou, do meu primeiro irmão. Esse, se chamava Eduard matteo. - Pausa, por alguns minutos e prossegue.- Se chamava?. - Assente escutando a minha pergunta. Ele falava do seu irmão no passado, não no agora.
- Eduard matteo, morreu durando os três primeiros meses de vida. - Minha mão vai em direção a minha boca, de maneira que tampasse, não emitindo meu som de espanto.
- Sinto muito. - Consigo dizer. - Eu não sabia.
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𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮
RandomA história distorcida entre o passado, presente e futuro fez com que vidas distintas se encontrassem.