𝕰𝖝𝖊𝖒𝖕𝖑𝖆𝖗𝖊𝖘 𝖉𝖊 𝖒𝖊𝖉𝖎𝖈𝖎𝖓𝖆

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Guardei diversos objetos, alguns de esportes e outros pessoais. O que me fez entender que este quarto pertencia a um adolescente, não consegui imaginar um homem adulto, proprietário de todo lugar com um quarto tão infantil, Tudo que estava guardado aqui deveria ser de um adolescente sem dúvidas. Talvez seu filho, ou quem sabe seu irmão, sobrinhos.

Enquanto caminhava de um lado para outro pelo quarto, recolhendo os lençóis da gigantesca cama, meu pé deslizou sobre os lençóis embolados. O sapato se agarrou aos panos brancos como chiclete que gruda na sola do pé depois de ter tomado vários dias de sol.

Imaginei a proprietária entrando pela porta advertindo minha incompetência. Na tentativa de me livrar do tecido acabei chutando o pano, fui tomada pelo susto quando percebi que meu pé também atingiu algo oco.

Imaginei se tratar de algum objeto que tenha rolado para debaixo da cama nessa arrumação toda. Consigo soltar meu pé, agora usando as mãos para não chutar outros objetos.

Curvei minhas pernas para que elas se abaixem em direção a cama. Levanto o lençol embolado para que consiga ter uma boa visão de parte inferior da cama. Segurei o objeto em mãos assim que vi se tratar de uma caixa de sapato.

Senti o quão pesado estava assim que seguro o objeto em minhas mãos. Analiso a caixa por uns instantes antes de levá-la em direção a cama, deixo sobre o colchão para poder me levantar já que meus joelhos estavam dobrados tocando o solo do quarto.

Assim que me ponho de pé, volto a segurar a caixa. Ela era muito mais pesada do que aparentava ser. Pelo peso, o que deveria estar ali dentro, não era um simples sapato.

Tomada em minha curiosidade, vasculho com cuidado para não rasgar o material da caixa, assim que consigo abrir percebo se tratar de lembranças pois continha muitas coisas ali dentro, fitas de vidro, algumas pulseiras avistei também um chaveiro de borboleta.

Fico confusa por se tratar de algo feminino. Talvez a dona desta casa tenha lhe dado de presente quando se conheceram.

Meu semblante de curiosidade passou a ser a de quem não sabia o que tudo aquilo seria ou é quão importante era para o provável dono desse lugar.

Puxei de dentro um papel branco rabiscado, sua textura não era de um papel comum, logo descobri se tratar de uma foto. Porque quando virei o papel uma linda mulher segurando um bebê em seus braços apareceu na superfície colorida. Seu rosto parece tão familiar ao mesmo tempo que eu não reconhecia de nenhum lugar algum.

O bebê da foto estava sorridente, o que me dá a certeza que essa mulher seja sua mãe.

Viro o verso da foto, encontrando alguns rabiscos escritos, foi difícil no início mas conseguir ler depois de alguns segundos.

𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮  Onde histórias criam vida. Descubra agora