𝕬𝖑𝖊𝖝𝖆𝖓𝖉𝖗𝖊 𝕴𝕴

48 6 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



A casa a antiga não era falada pelas madres ou irmãs com frequência. Poucas conheciam ou sabia que ela existia. Juro que até duvidei da existência do lugar. Madre Tereza, que faleceu a pouco mais de dois anos, vivia dizendo que o lugar era santo, mais que escondia suas histórias sombrias e mal resolvidas sobre o padre Alexandre II. Não pensávamos em vim, ou procurar o lugar, mais precisou um estranho entrar na irmandade, e mudar por completo.

Com calma, matteo continua a andar em direção, no que parece ser a cozinha. Vou andando por onde ele passou, seguindo os seus passos. Não quero que o meu pé afunde em um buraco e fique preso.
Vejo ele vasculhar os armários, repleto por vasilhas e panelas. Deveriam estar podres ou desmanchando pelo tempo que estavam ali dentro.

- O que está procurando. - Pergunto quando ele vai até o outro armário.
- Nada para ser exato, mais alguma coisa. - Continua a abrir os armários. Um a um.

- Porque você veio aqui ?. - Um grito baixo, mais agudo sai de sua boca. Parecia ter se machucado em alguma coisa. Caminho ate ele, mais ele só está parado em frente a um dos armários.

- Você pode, ficar quieta, por favor. - De maneira pausadamente ele pede, ordena na verdade. - Você é uma garota irritante. - Para de falar, mais logo continua. - Está sempre me atrapalhando, porra.

- Você é um mimado, arrogante. - Afirmo, alto o bastante para que ele ouça. - E se eu te sigo não e porque eu quero, porque eu fui obrigado a fazer isso. - Caminho para longe , em distância segura. - Se quer que eu fique calada, eu fico. - Entro no que parece ser um quarto. Ou o que um dia foi um quarto.

Cada parte desse lugar estava caindo aos pedaços, pisar aqui dentro não, deveria, poderia ser possível. O lugar não tinha uma ventilação como lá fora, o ar aqui passava de forma dificultosa, mesmo que o lugar fosse aberto, por não existir mais teto.

Uma cama velha, habitava o centro do quarto, a madeira estava quebrada, é o colchão entre o chão e a madeira. O armário, esse não existia. Era nada além de madeira derrubada. Caminho na direção que o armário, ou pedaços dele, estava. Matteo procurava alguma coisa, de zero a cem, oitenta e sete por cento de chances de ter o que ele quer ali, naquela armário. Os meus passos são longos, precisos e calmos.

Sinto meu pé afundar sobre chão podre é velho. Grito, pelo susto. Matteo pergunta do outro lado da casa o que havia acontecido. Poderia me manter em silêncio como ele queria, mais para não precisar que ele venha checar, Afirmo que que nada havia acontecido. Tento retirar o meu pé do buraco, algo se prendeu a ele, ou ao tecido do meu sapato, agradeço a Deus por estar calçada.

𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮  Onde histórias criam vida. Descubra agora