- A irmandade foi vendida. - Reforçando a sua frase madre Cecília conseguiu fazer com que um grande falatório se amontoasse naquele ambiente. - E seremos obrigadas a sair o quanto antes... Porque os novos donos não pretendem manter a irmandade, e claramente iram construir outra coisa no lugar. - Então as vozes se fizeram altas, as garotas estavam incrédulas desacreditando de tudo que estava sendo falado. As vozes aumentam, cada vez mais, as irmãs pareciam desesperadas, mesmo até as noviças.
- Isso não deveria ser possível !. - Bene me encara, procurando sem conseguir as respostas que também queria.
- O que acontecerá com todas nos ?. - Alguém pergunta, fazendo por todas nos o que não estávamos conseguindo. - Para onde vamos ?.
- Os coordenadores da irmandade Selina disponibilizou vagas para a ocupação das madres superiores, e das irmãs mais antigas. Em uma irmandade mais próxima, que fica em outro estado. - Aperto os dedos sobre a mão de Benedita, como conforto. - As crianças e as adolescentes ficarão no orfanato habitacional da cidade. Pois não podem ir. - Vejo o olhar da madre Cecília vagar por todas nós, sua tristeza, era tão visível como a devoção que ela tinha pelo nosso Deus.
- E as noviças, as freiras ?. - Aurora perguntou, já que ela ainda era uma noviça. - O que vamos fazer?.
- Conversamos com seus pais, vocês vão voltar para casa até amanhã. Alguns concordam em transferir suas filhas para outro convento, os que não conseguiram vão levar as suas filhas para casa. - Os meus olhos, meus olhos lacrimejam enchendo de uma absurda quantidade de água. Coço o nariz. Afastando a vontade que estou de chorar. - Eu sei que parece cruel. Principalmente para as novas irmãs que ingressou no mundo cristão, que entregou a sua vida ao Santíssimo. - Vejo a verdade em sua voz, mais não me acalenta, estou com medo. - Mais eu não posso mudar o que aconteceu.
- O novo dono simplesmente vendeu a irmandade?, não consultou nenhum de vocês ?. - Analiso a pergunta de Aurora, fazia sentido.
- O novo dono e o Matteo, não é?. - Pergunto alto, recebendo o silêncio como resposta, confirmando assim a minha pergunta. - E claro que ele venderia esse lugar sem pensar duas vezes.
- Com o falecimento do antigo dono, tudo que era dele, toda a sua herança passou a diante para os filhos. - Estefânia começa, substituído a voz de madre Cecília. -Mas não percam a fé, Vamos dar um jeito de conseguir nos reunir, falaremos com os coordenadores da irmandade de Selina . - Deveria sair como um conforto, deveríamos estar tranquilas. Mais não era verdade, elas não conseguiria conversar os coordenadores de nós aceitar.
Toda a multidão e dispensada, as meninas não iriam ficar ali se poderiam estar arrumando as suas coisas para ir embora.
- Quer ir agora ?- Assenti para bene, quando ela me puxa pela mão, me guiando para longe de todas. - O que vai acontecer com todas que não tem um lugar para ir ?.
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𝗔 𝗙𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮
RandomA história distorcida entre o passado, presente e futuro fez com que vidas distintas se encontrassem.