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Após descobrir que sua história de vida não passava de uma grande mentira, além de se separar do amor de sua vida, Pietro Marino passa a levar uma vida completamente diferente da que tinha. Seus hábitos, desejos e atitudes se modificaram co...
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Uma das coisas que mais gosto é poder admirar minha menina dormindo em nossa cama. Embora vivamos num país cuja temperatura é baixa, minha ruivinha só dorme com seus shortinhos minúsculos e sutiãs que deixam seus seios empinados, me dando água na boca. Até dormindo, ela consegue ser sexy e me enlouquecer.
No entanto, suas posições na cama estão limitadas, já que sua barriga está bem salinte e meu filho anda bastante agitado dentro dela. Tem dias que minha menina nem se levanta da cama, pelas dores nas pernas e costas que sente. Infelizmente não posso fazer muito, pois meu filho está dando trabalho para essa pequena guerreira.
— O que está me olhando, amor? — Pergunta sonolenta, encontrando meus olhos no sofá a sua frente.
— Estou admirando você, ruivinha. — Minha menina está deitada de lado em nossa cama, com sua barriga descansando sobre ela. Seu braço sempre por cima da protuberância, acariciando nosso menino. Essa é a posição mais confortável para ela dormir ultimamente. — Está linda, meu amor! — Sorri e seu rosto fica rubro.
— Chegou tem muito tempo? Não dormiu comigo hoje! Senti sua falta.
Nessa madrugada, houve mais um problema com uma carga nossa que vinha do México para Portugal, mas foi interceptadas por batedores. A princípio, achamos que tinha alguma coisa a ver com algum inimigo, mas na verdade, era um grupo de idiotas, de uma gangue local, que não respeitam porra nenhuma. Conseguimos pegar todos os filhos da puta e mandamos para seus amigos um presente, para servir como alerta. Se entrarem novamente em meu caminho, garantirei que suas famílias recebam suas cabeças em caixas também.
Tem muitas gangues em Lisboa que não são aliadas a máfia, mas não atrapalham nossos negócios. Os filhos da puta sabem que não podem consumir drogas de outrem por essas bandas, pois o domínio daqui é meu. Se forem pegos, misericórdia é a última coisa que terão. Entretanto, nunca tivemos problemas com eles. Cada um vive sua vida e seguimos nossos rumos em paz. Até ontem, quando um bando de idiotas achou que poderia me roubar. Aí não deu para eles.
— Amor? Estou falando com você! — Minha ruiva chama a minha atenção novamente e então me aproximo, ajoelhando-me ao seu lado.
— Desculpe-me, Lyz. Estava pensando no que rolou nesta madrugada. Agora está tudo bem. Foi apenas uns caras que acharam que poderiam roubar o que é meu.
— Você se machucou? — Ergo uma sobrancelha para ela. — Tem uma mancha de sangue em sua camisa.
— Não é meu sangue, princesa. E desculpe-me por fazê-la assistir isso. — Ia me levantar, mas ela segura em meu pulso, impedindo-me.
— Sabe que não me importo, amor. Apenas me preocupo com você.
— Eu sei, menina! — Acaricio seus cabelos avermelhados, sentindo a maciez deles. — Quer tomar banho com seu marido ou ainda está com aquela frescura de achar que não deve vê-la nua por se achar feia para isso?
