CAPÍTULO 52

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Estou num estado de êxtase tão grande que mal senti as quatro garrafas de whisky que bebi, apenas observando o show que está sendo ver Isabel sofrer com cada golpe que recebe, cada choque que a faz tremer-se por inteira, arrepiando até seus cabelo...

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Estou num estado de êxtase tão grande que mal senti as quatro garrafas de whisky que bebi, apenas observando o show que está sendo ver Isabel sofrer com cada golpe que recebe, cada choque que a faz tremer-se por inteira, arrepiando até seus cabelos, fazendo-a urinar pelo pavor que sente. E isso é apenas o começo!

Ver seu sangue espirrando para todos os lados, no instante em que lhe dei o golpe que arrancou sua mão, antes que atirasse em Helena, foi satisfatório demais. Acho que me tornei um psicopata afinal. No entanto, quem melhor para lidar com um psicopata senão outro? E eu vou usufruir bastante dessa oportunidade.

Foram anos tendo essa vagabunda como uma pedra no meu caminho. Sei que se não fosse sua intromissão em meu casamento com Helena, eu não teria conhecido Lyz e não teria meu Gabriel, mas tudo que ela me fez passar, até chegar a eles, ainda está engasgado em minha garganta.

Todo esforço desse tempo para encontrar uma mulher escorregadia, que usava o próprio corpo como moeda para se esconder e enganar homens idiotas, tais quais o que com ela foram pegos, foi cansativo e me levou muitas vezes a uma exaustão onde cheguei a pensar em desistir. Tudo isso por um bando de filhos da puta nojentos e repugnantes.

Mas é como dizem: quem espera sempre alcança, e hoje eu alcancei um dos meus maiores objetivos que foi tê-la subjugada a mim como está. E essa maldita não tem noção do prazer que me dá, vê-la tão despida de sua arrogância.

- Está gostando da hospedagem, Bebel? - Debocho, enquanto a mulher se debate, ao sentir mais uma carga do choque que lhe impuseram às minhas ordens.

- Me. Mata. Logo. - Sua voz pausada, sussurrada, cheia de angústia e dor soa em meus ouvidos.

- Por que eu faria isso? Você sempre quis minha companhia, não lembra? Quantas vezes me assediou, dizendo que era melhor mulher para mim do que Helena? E fazia isso tudo dentro da casa dela, sem ter qualquer respeito pela irmã. - Aproximo-me dela, segurando em seu queixo. - Não me queria por perto, vagabunda? Estou aqui! - Olho para um dos soldados que aciona a chave elétrica novamente e a mulher volta a se contorcer onde está.

- So-cor-ro! - Murmura.

- Socorro? - Aceno para o meu soldado que desliga a chave. A puta está presa numa tela de metal, onde facilita o transporte das cargas elétricas por todo seu corpo. Embora seja doloroso tudo o que está passando, ela não morrerá ainda. - Está pronta para conversarmos? Dei a você e a seus companheiros um tempinho para pensar se vão ou não cooperar comigo. Está pronta para fazer isso?

Já tem uma semana que a deixei nessa angústia, prolongando sua dor a cada dia. Sua boca ressequida da escassez de água que lhe é servida revela que a situação não está nada boa. No entanto, não sinto qualquer pena ou remorso por isso. Ainda tem muito mais para poder fazer com essa puta, desgraçada, e pretendo saborear todo seu sofrimento.

- Chama a minha irmã! - Tirando uma força de não sei onde, a desgraçada exige.

- Acha que Helena vai te ajudar? Pensa que conseguirá mexer com sua cabeça depois de tudo que fez a Fiorella e Mirella? - Gargalho, estapeando o rosto da ordinária. - Nada adiantará, vagabunda. E mesmo que Helena me implore para ajudá-la, eu nunca cederia. Por causa de você, tornei-me algo que desprezo demais. Perdi o que era o melhor de mim, apenas porque você se meteu na minha vida.

REGENERAÇÃO MARINO II (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora