CAPÍTULO 42

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A faca passava afiada sobre a pele trêmula da mulher que havia tirado o que era muito precioso para mim

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A faca passava afiada sobre a pele trêmula da mulher que havia tirado o que era muito precioso para mim. Os olhos desesperados de Pan em minha direção e seus grunhidos de dor aumentavam em mim o desejo de continuar e continuar. Eu não estava com qualquer pressa de cessar sua agonia.

Após a saída de Helena, até pensei em começar com a puta da Maria, mas seus gemidos de dores estavam me irritando e eu a mataria antes do tempo. O que não iria ter a menor graça. Por esse motivo, voltei-me para a antiga vagabunda da boate a qual motivos não faltam para fazer um trabalho perfeito nesse lixo que ela é.

- Pietro, por favor! - Implora e não sei nem que vez é essa. Desde que mandei que retirassem a puta da madeira em que estava e a colocassem deitada na mesa inclinada, a minha frente, seu desespero não cessou. Tentou se debater para sair, mas causava dor a si mesmo, devido a posição que ficou na madeira.

- Por que matou minha mulher, Pan? Lyz nunca havia feito nada contra você. - Faço mais um filete de corte em sua pele trêmula, adorando ver o sangue escorrer por sua pele arrepiada. - Não tem um motivo plausível, não é? Tirou minha esposa de mim e do meu filho por pura inveja.

- Ela me humilhou. - Noto que tenta uma justificativa, mas a dor pelas feridas em sua barriga a impede.

- Falando em humilhação, todo seu dinheiro será transferido para as mulheres da boate que você oprimiu e prejudicou. Fiquei muito feliz com o montante, posto que ajudará o filho de Miriam a crescer com dignidade. - Seus olhos se regalam assustados e percebo que isso é o que verdadeiramente lhe dói mais.

- Aquele dinheiro é meu!

- Você não vai precisar usar, vagabunda! E nem se preocupe com o quanto vou gastar com o seu enterro já que pretendo alimentar alguns porcos com sua carne podre. - Aviso e ela começa a se debater. Luigi se aproxima de nós e soca o rosto da mulher, parando-a.

- Fique quieta, vagabunda! - Vocifera.

- Isso aqui pode ser rápido ou demorado, dependerá mais de você do que de mim. - Aviso.

- Não me mate, por favor! Eu faço o que o senhor quiser, mas não me mate. - Implora e com raiva, enfio a faca onde sei que não lhe causará uma morte rápida.

- Você fará o que eu quiser e não será por um acordo que faremos. Esse jogo que você começou, perdeu desde o início. Só você não percebeu. - Ela trinca o dente pela dor que a pequena incisão lhe causa. - Como foi que você atraía as mulheres para a morte? A ideia de retirar-lhes as mãos, pés e seios foi sua?

- Pietro, por favor... - Novamente, Luigi atinge o rosto da mulher e dessa vez arranca-lhe um dente.

- Eu disse que era para chamá-lo de senhor Marino, miserável. - Meu amigo infere.

- Obrigado, meu amigo. Vamos lá, Pan, seja legal consigo mesma e conte para mim como foi que tudo isso aconteceu? - Ironizo.

Então, com muita dificuldade para falar, a mulher conta como foi que tudo aconteceu. Desde o primeiro encontro com Maria até ter ido ao tal bairro para contatar Ras a fim de fazer um acordo. No entanto, ela em momento nenhum fala sobre o envolvimento de Isabel e Tomás. Geralmente, a maioria das pessoas que estão sob uma pressão de tortura, revelam até mais que pedimos, devido a dor que as deixam desnorteadas. Entretanto, em momento nenhum a vagabunda toca no nome dos dois desgraçados.

REGENERAÇÃO MARINO II (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora