CAPÍTULO 54

408 56 134
                                    

- Lyz? - Eu jamais esqueceria a voz daquela que soa em minha mente dia e noite, trazendo-me alento em meus momentos mais difíceis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Lyz? - Eu jamais esqueceria a voz daquela que soa em minha mente dia e noite, trazendo-me alento em meus momentos mais difíceis.

- Quem é Lyz? - Sua pergunta confusa me deixa perplexo.

- Como assim quem é Lyz? É você! É a minha esposa. - A mulher me encara por um tempo e, mesmo a pouca luz, posso ver que está embaraça. Ela se mexe em cima da mesa e só então me dou conta de que ainda estou dentro dela e pior, transamos sem proteção. - Lyz, olhe para mim.

- Não sei quem é essa Lyz, mas não sou eu! Meu nome é Joana e sou uma mulher casada, que acabou de cometer o maior erro da sua vida. Droga! - Resmunga, descendo da mesa. Ela arruma o vestido que ficou completamente torto, enquanto me ajeito minhas próprias roupas.

- Lyz?

- Não me chame assim! Eu não deveria estar aqui. Não sei o que deu em minha cabeça para me deixar levar por ... meu Deus! - Ela ia passar por mim, mas a impeço, segurando em seu braço, prendendo-a na parede onde a claridade está bem melhor. Retiro minha máscara, fazendo o mesmo com a sua. - O que você está fazendo?

- Olhe para mim! - Ordeno e ela faz aparentemente assustada. Embora seus olhos não tenham aquele esverdeado que tanto adorava admirar e seus cabelos estejam da cor do sol, ela é a minha Lyz sim. De alguma forma, minha menina voltou para mim. - Lyz, ouça-me.

- Eu não sou essa Lyz, meu nome é Joana. Você está louco!

- Eu sou seu marido, temos um filho juntos que morre de saudades de você. - Sua expressão é mais confusa do que antes. Aproximo-me mais dela, segurando em sua cintura, trazendo-a para mim.

- O que está fazendo?

- Você é a mulher com quem me casei. Eu jamais esqueceria dessa boca gostosa e dos gemidos que dela saem. O que aconteceu com você, meu amor? Estou morrendo de saudade de você. Venho sofrendo por todos esses meses com sua ausência, minha menina. Eu te amo. - Começo a falar de forma descontrolada e ansiosa, nem me reconhecendo.

- Moço, você está me confundindo com alguém. Você certamente deve ter bebido demais e acabou parando aqui...

- Não estou bêbado. Sei exatamente o que fiz e sei que gostou.

- Sou casada, moço! - Ela tenta se afastar.

- Mas se entregou a mim! - Seguro em sua cintura, trazendo seu corpo para mim. Cada vez que a toco, mais certeza tenho de que ela é a minha menina. - Por que se entregou a mim? - Pergunto e noto suas sobrancelhas franzirem. Do lado de fora, algumas vozes soam, deixando-a mais nervosa do que aparenta. - Diga por que se entregou a mim se não me conhece.

- Eu não sei! - Declara em voz embargada. - Senti que precisava fazer isso. - Ela ia se afastar novamente, mas seguro em seu pescoço, puxando-a para mim. Tomo sua boca num beijo gostoso e, por mais que esteja atormentada por alguma coisa, se entrega outra vez, segurando meu rosto como minha menina sempre fazia. Porra, de alguma forma, a minha mulher está de volta! - Não sei o que aconteceu comigo agora.

REGENERAÇÃO MARINO II (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora