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Após descobrir que sua história de vida não passava de uma grande mentira, além de se separar do amor de sua vida, Pietro Marino passa a levar uma vida completamente diferente da que tinha. Seus hábitos, desejos e atitudes se modificaram co...
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De fato, Pietro está muito diferente. Posso sentir isso no beijo que me dá e em suas mãos que me apertam o corpo ao ponto da dor, mas é gostoso. Eu esperei muito por esse momento e não vou recuar agora por causa desses detalhes
Não quando tenho em meus braços aquele que me tem por completo. Aquele que muitas vezes ouvia dizer que não teria mais chance, mas aqui estou eu, sentada sobre seu colo, sentindo novamente todas aquelas sensações de outrora, que sua boca e mãos me proporcionam. Eu não pretendo mesmo parar agora.
- Helena! Melhor não! - Pietro sussurra meu nome entre o beijo e a sensação atiça algo muito forte dentro de mim. O desejo contido em mim está guardado somente para ele.
- Eu quero!
- Não posso dar o que você quer! Não tenho romance aqui. - Declara, afastando nossos rostos, encarando-me seriamente. - Não quero magoar você. Se eu começar, não vou conseguir parar!
- Não pare, por favor! - Imploro. Ele mantém os olhos nos meus e, por mais que não veja aquele homem que um dia me salvou, refletidos neles, ainda quero senti-lo em mim. - Eu te quero, Pietro. Não pare, por favor! - Peço novamente.
Pietro abre minha blusa com tanta força que os botões pulam para todos os lados, causando-me um leve susto. Ele abaixa meu sutiã sem delicadeza, tomando meu seio esquerdo com sua boca faminta, em chupadas fortes e ávidas que me arrancam gemidos guturais, que tento evitar que saiam para não acordar as crianças.
- Meu Deus, Pietro! -Choramingo, ao sentir seus dentes apertando os bicos endurecidos do meu seio.
- Quer parar? - Pergunta ofegante.
- Não, por favor, continue. - Com um sorriso lascivo, que raramente vi em seu rosto, o homem abre toda minha blusa, expõe meus seios e me chupa com força. Uma de suas mãos invade meu shortinho e aperta minha bunda tão forte que sei que ficará marca. Será que ele sempre foi assim e não percebi? - Quero mais! - Peço, enlouquecida pelo desejo. Nem com Leonardo eu fiquei dessa forma e o sexo com ele era bom. Mas quem está aqui é o homem que amo e isso faz muita diferença.
Num impulso inesperado, Pietro me ergue em seus braços, fazendo-me envolver as pernas em sua cintura, e caminha comigo em direção ao meu quarto, porém no meio do corredor aparece Gabriel nos olhando com estranheza. Rapidamente Pietro me coloca no chão e vai até o filho. Aproveito a distração da criança para poder arrumar a bagunça que fiquei.
- Acordou, Biel! - Diz abobalhado como de costume, sempre que fala com o filho.
- Papa! - A criança ergue os bracinhos para o alto, sinalizando que quer o colo do pai. Pietro o pega sem hesitar, beijando o rosto do menino, que o abraça o pescoço. - Bobó! - Chama por Inácia e já sei que o meu momento maravilhoso com ele se vai. Encaro-o, notando que parece sem jeito pelo pedido do menino.
- Acho que já vou indo, Helena! - Como já era esperado, avisa e apenas assinto. Pietro segue para sala onde está a bolsa com alguns pertences de Gabriel. De dentro do bolso, puxa o próprio celular, enviando uma mensagem que creio ser para um dos soldados que estão em alerta em redor da minha casa. Pietro quando chegou, trazia pelo menos uns quatro carros consigo. Geralmente é menos, mas hoje o filho está com ele e certamente não mediria segurança. - Leve isso aqui, por favor! - Meu ex-marido fala ao homem que aparece na porta da minha casa.
