CAPÍTULO 51

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Ouvia ao longe as muitas vozes em meu redor, mas achava que estava apenas num sonho

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Ouvia ao longe as muitas vozes em meu redor, mas achava que estava apenas num sonho. Em mais um sonho onde minha felicidade é posta a prova. Será que é o Karma? Será que não nasci para poder viver a plenitude de uma vida boa, sem qualquer sofrimento? Não é possível!

Em meio às muitas vozes, a dele se destacava. Ora estava bravo, ora amena e carinhosa. Abri meus olhos e vi Luigi andando para todos os lados, nervoso com alguma coisa que ainda não me havia caído a ficha. Ergui meus olhos notando que estou em meu quarto e penso em como eu vim parar aqui. Até que meu subconsciente me traz a imagem do segurança me segurando antes que caísse ao saber que...

- Fiorella?! - Falo, tentando me sentar, mas parece que levo o peso do mundo em meu corpo.

- Calma, meu amor! - Luigi se aproxima de mim, acariciando meu rosto. - Vai ficar tudo bem?

- A minha menina, Luigi! Cadê a minha Fiorella?

- Já colocamos pessoas atrás dela, minha princesa. Nossa menina em breve estará aqui conosco. - Tenta amenizar, mas não seguro as lágrimas.

- O que aconteceu? Como Melanie pode fazer isso comigo? Sempre confiei nela! - Reclamo.

- Não foi a babá, Lena. - Agora é Pietro que diz. Eu nem percebi que ele estava aqui. - Ela também está sumida, pois foi sequestrada junto.

- Sequestrada? Como assim? Onde elas estão, meu Deus!?

- Estamos verificando isso, meu amor. - Luigi tenta me acalmar.

- Quem foi que as levou? Pediram algum resgate? - Pergunto numa ansiedade sem igual.

- Foi sua irmã, Helena! Aquela puta estava debaixo dos nossos narizes e não a vimos. - Um arrepio se faz em meu corpo, deixando-me completamente assustada. Isabel sequestrou a própria filha? O que ela quer?

- Como sabem que foi ela? Como se aproximou de Fiorella e não vimos?

- Fui eu com contou, Helena? - Edna aparace em minha vista, com seus olhos cheios de lágrimas. - Meu marido me obrigou a fazer isso. Ele está junto com sua irmã. Eu sinto muito! - Chora, levando as mãos ao rosto.

- Sente muito? - Vocifero, erguendo-me, mas uma tontura me toma, fazendo-me tombar novamente na cama. A fraqueza que sinto está além do que eu poderia imaginar. Logo agora isso? - Vai sentir quando eu te matar, desgraçada! Onde está minha filha? - Esbravejo. - Se acontecer alguma coisa com ela a culpa será sua.

- Amor, não! Ela não teve culpa. Pelo menos, ao que consta não.

- Lutero me ameaçava e aos meus filhos. Dizia que se eu dissesse qualquer coisa, que iria matar meu filhos na minha frente. Eu não tive alternativa. - Ela seca o rosto, diante das muitas lágrimas que rolam. - Eu não sabia o que fazer.

- Poderia ter pedido ajuda. - Declaro.

- A quem? A você? Sei que está sentindo tristeza pela pequena Fiorella, mas seria a minha filha no lugar dela se eu falasse. Sei que se estivesse no meu lugar, faria o mesmo que fiz. Por amor a sua menina, se calaria. - Diz em voz embargada e apenas choro, pois eu realmente faria o mesmo.

REGENERAÇÃO MARINO II (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora