CAPÍTULO 45

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O fim de semana passou rápido e logo cedo já estava de pé, me arrumando para começar mais um dia de consultas na cidade

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O fim de semana passou rápido e logo cedo já estava de pé, me arrumando para começar mais um dia de consultas na cidade. Ontem as mulheres voltaram para a boate, que já está quase que totalmente reformada para voltar ao seu funcionamento normal, e suas rotinas de consultas voltaram juntamente com elas.

Nesse período em que o local passava por reformas, elas foram espalhadas por outras boates, a fim de não deixarem de trabalhar, já que a maioria delas, sustentam suas famílias com o dinheiro dos programas que fazem. Porém, como o local de trabalho já está quase pronto, elas estão voltando para assim retomarem seus postos.

Com relação ao restaurante, soube que Pietro comprou o local e já está fazendo um tipo de anexo da boate. Embora tivesse raiva do estabelecimento que causou a morte de Lyz, ele optou por dar ouvido a razão e soube que transformará num restaurante ligado diretamente à boate. Como um bom executivo que é, viu como forma de expandir o nome de sua empresa de bebidas. Ele sempre foi um ótimo administrador.

Falando dele, desde sábado, quando almoçou aqui e acabamos nos beijando, por pouco não transamos, não tenho tido qualquer notícia. Fiquei o domingo todo pensando na conversa matinal que tive com a minha psicóloga e decidi que tentaria tê-lo para mim a qualquer custo. Não acho que devo desistir ainda. Principalmente agora que nos reaproximamos um pouco.

- Eu tenho que ir mesmo, mamãe? Estou muito cansada! - Fiorella choraminga, ainda deitada na cama, vestida com seu pijama de Cinderela.

- Filha, está cansada de quê, se acabou de acordar? - Pergunto e ela murmura. - Vamos, meu amor. Eu não posso me atrasar.

- Então me deixe ficar com a babá!

- Melanie só chega a noite hoje, meu amor. Acha que não mandei mensagem para ela, a fim de saber se poderia ficar com você? - Pergunto e ela faz um biquinho lindo. - Vamos lá! Vai ser divertido.

- Então eu posso ir para casa do tio Pietro? Não é longe do seu trabalho e quando a senhora sair, pode me buscar lá. - Argumenta, astuta como sempre é quando quer alguma coisa. - Prometo que se me deixar ir, vou fazer o dobro de lição mais tarde. - Negocia. Respiro profundamente, apertando o meio do meu nariz enquanto a mantém aquele olhar de cachorro com fome.

- Façamos assim! Vou ligar para Leda e saber se ela está na casa de Pietro e se pode ficar com você, até que eu saia do trabalho a noite. Se ela permitir, aí te levo lá antes de ir para o consultório. - Ela se senta na cama, com o ânimo totalmente modificado. - Porém, se ela não estiver em casa e o Pietro também não, você irá para o meu trabalho comigo e ficará com a Ana sem reclamar!

- Tudo bem, mamãe! - Diz, ficando de pé no leito e pulando em meu colo espontânea. Encho seu rosto de beijinhos e a memória de Mirella vem a minha cabeça, fazendo-me pensar em como seria se ela estivesse aqui. Uma tristeza logo tenta se apoderar de mim, seguida de um nó em minha garganta. Ainda tenho uma leve impressão de que tudo que elas passaram foi também por culpa minha. E a verdade é que esse pensamento dói muito. Meneio a cabeça, espantando esse pensamento, pois ainda tenho Fiorella e posso tentar fazer o meu melhor por ela. E todos os dias é exatamente o que eu tento fazer.

REGENERAÇÃO MARINO II (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora