Verão Azul (Billie Eilish)

Vulnerável (+18)

Parecia que o tempo havia parado naquele momento. Só tínhamos nós duas. Billie acariciava o meu corpo já semi despido, arranhava minhas costas e apertava minhas coxas, me fazendo arfar com o contato. Meus dedos se entrelaçavam em seu cabelo meio molhado, deixando o beijo mais profundo. Suas mãos encontraram meus seios expostos, onde ela começou uma massagem lenta e gostosa.

Subitamente Billie me ergueu e me colocou deitada na cama. Não sei se eu era muito leve ou se ela tinha muita força nos braços, porque ela fez aquilo em menos de 2 segundos. A analisei enquanto ela retirava a camiseta, já sem sutiã. Puxei seu corpo novamente contra mim, fazendo nossos corpos se chocarem. Billie procurava afoitamente a barra da minha calcinha de renda.

- Eu não quero perder você. - ouvi ela sussurrar enquanto retirava minha calcinha.

- Não pensa nisso agora. - respondi. - Quero você dentro de mim.

Aquela frase foi o suficiente pra que Billie começasse a descer sua mão e tocasse o meu sexo enquanto me beijava. Seus dedos faziam movimentos circulares em toda região, deixando bem claro o quanto eu já estava molhada. A massagem no meu clitóris se intensificou, me fazendo gemer baixo contra os seus lábios.

Senti Billie pressionar de leve a ponta dos dedos na minha entrada. Aquilo me deixou agitada, agoniada. Eu praticamente já clamava por ser preenchida por ela.

- Billie... eu quero você.

- Eu precisava ouvir você dizer.

Ela rapidamente penetrou dois dedos em mim, me fazendo soltar um gemido um pouco mais alto. Ela não mexeu, deixou ali, tocando onde eu mais sentia prazer antes de começar a estocar devagar. Seus dedos entravam e saíam com facilidade enquanto ela me observava. Minhas mãos estavam agarradas em sua nuca, pedindo mais.

- Mais rápido... Billie, mais rápido... - eu implorava até sentir ela aumentando a velocidade das suas estocadas gradativamente, me arrancando suspiros e mais suspiros. Meu sexo pulsava e minhas paredes internas praticamente apertavam seus dedos quanto mais eu me aproximava do orgasmo.

Billie estocava fundo, intenso, sem parar um só segundo. Meus olhos reviravam de prazer enquanto ela gemia junto comigo só pelo fato de estar me causando aquilo.

- Se toca pra mim enquanto eu como você. - Billie pediu próximo ao meu ouvido.

Entendendo o que ela quis dizer, desci minha mão direita e comecei a massagear meu sexo enquanto ela continuava metendo forte em mim. Senti meu clitóris inchado e sensível, comecei a fazer movimentos rápidos e circulares ali, aumentando intensamente o prazer que eu estava sentindo. Billie se deliciava observando aquela cena. Suas estocadas encontravam intensamente meu ponto G, deixando minhas pernas fracas, minha voz arrastada. Eu não aguentaria muito tempo.

- Billie...

- Goza pra mim, baby... - aquele pedido foi o suficiente pra que eu me desfizesse em um orgasmo avassalador. Meu sexo apertava seus dedos enquanto ela continuava estocando, meus gemidos se intensificaram, meu corpo se enrijeceu. Billie não parava até que eu aproveitasse até o último segundo daquela sensação. Eu havia literalmente alcançado o ápice naquele momento.

Billie foi retirando os dedos de mim na medida em que minha respiração se normalizava. Ela distribuía beijos no meu pescoço, até encontrar minha boca novamente.

- Me deixa chupar você... - pedi. Por um segundo eu já havia esquecido completamente tudo que havia acontecido naquele ponto. Inclusive do fato de Justin provavelmente estar nos procurando naquele exato momento.

Billie agora estava sob mim enquanto eu descia uma trilha de beijos pelo seu corpo, primeiro alcançando seus mamilos e colocando a boca ali. Dei uma leve mordida que a fez gemer baixinho. Coloquei um entre os meus dedos e comecei a passar a língua envolta do outro. Estavam rígidos pelo tesão. Sentia sua pele arrepiada com o meu toque, o que me deixava ainda com mais vontade de continuar.

Ela segurava firme em minha nuca enquanto minha língua brincava com seus seios. Comecei a sentir que ela pressionava minha cabeça mais para baixo, dando a entender que ela queria minha boca em outro lugar.

- Me chupa... - ela pediu, extasiada.

Continuei a trilha de beijos até chegar ao meio das suas pernas. Naquele momento eu me lembrei que seria a primeira vez que eu faria aquilo em uma mulher. Preciso mencionar que Billie era perfeita. As curvas do seu corpo, as expressões, tudo. Ter aquela cena na minha frente me fez inclusive arfar de prazer. Seu sexo exposto pra mim, pulsando um pouco, demonstrando o quanto ela estava molhada, morrendo de desejo...

- Caramba, Billie... - confesso que essa foi a minha primeira reação antes de passar a língua no meio do seu sexo, lambendo de baixo pra cima. Ela gemeu e se contorceu um pouco.

- O que foi? - ela tinha um sorriso safado nos lábios. - Nervosa? - Senti sua mão direita agarrar meus cabelos.

Eu não respondi, apenas passei minha língua ali novamente, continuando aquele movimento seguidas vezes. Seu gosto era maravilhoso, viciante. Comecei a me perguntar o porquê eu nunca tinha feito aquilo antes.

Minha língua alcançava toda a região do seu sexo. Fiz questão de fazer da forma como eu lembrava que ela havia feito em mim. Posicionei minha língua na parte superior, encontrando seu clitóris rígido de tesão e comecei a passar de baixo pra cima e ao redor. Suas pernas gradativamente iam abrindo mais pra mim, mostrando que aquilo estava realmente gostoso.

Os gemidos que Billie ecoava eram harmônicos pra mim. Me enchiam de prazer. Ela mexia o quadril contra a minha boca, intensificando o ritmo da minha língua que agora descia um pouco mais até encontrar sua entrada. Coloquei a ponta da língua ali e nesse momento ela pressionou ainda mais a minha cabeça. Como forma de provocar, comecei a fazer movimentos de vai e vem com minha língua na sua entrada. Tirando e colocando o máximo que conseguia. Ela estava adorando aquilo.

Voltei a atenção para o seu clitóris e comecei a passar a língua e fazer movimentos de sucção ali. Ela estava excessivamente molhada.

- Não para... - ela falava entre gemidos. Eu agarrei firme em suas coxas, cravando minhas unhas ali, sem parar o que estava fazendo. Sentia minha vontade de gozar voltando conforme ela gemia e se contorcia com os movimentos da minha língua.

Segundos depois comecei a sentir seu corpo convulsionar com o delicioso orgasmo que ela estava tendo. Billie estava gozando na minha boca, na minha língua. Aquilo me deixou em êxtase. Não consigo explicar a sensação que aquele momento me trouxe. Não só pelo erotismo da cena, mas pelas borboletas no meu estômago e a sensação do meu sexo pulsando mais uma vez.

Me deixei cair ao seu lado, abraçando um pouco a lateral do seu corpo enquanto ela normalizava a respiração.

- Você me deixa... - ela tentou dizer.

- O que?

- Vulnerável.

- Isso é bom ou ruim? - perguntei.

- Depende do que você fará com essa informação...

Nossos olhares se encontraram e ela tinha um sorriso talvez um pouco tímido nos lábios. Eu percebi que aquele momento significava muito mais.

Ouvimos barulhos na porta, nos despertando da nossa bolha imediatamente.