Como se eu fosse sua (+18)

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Nota da Autora:
Quando eu escrevi esse capítulo, estava tocando "Easily" do Bruno Major no fone e acabou ajudando muito a construir as cenas, recomendo que vocês escutem quando eu mandar dar play 👀

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Durante aquele carinho, Billie olhou em meus olhos daquele jeito que ela sempre fazia. Intenso, intimidante. Eu sempre me distraia quando tinha seu olhar sobre o meu, principalmente quando percebia que ela o descia até a minha boca. Havia um silêncio ensurdecedor no quarto e mesmo assim era como se conversássemos por telepatia. Eu sabia o que ela estava pensando sem precisar dizer uma só palavra. Nossos narizes estavam praticamente encostados um no outro. Nenhuma palavra era dita, apenas nos fitávamos.

Meu coração respondeu à aquele momento com uma súbita aceleração nos meus batimentos cardíacos. Vendo minha respiração um pouco mais ofegante, Billie colocou a mão sobre o lado esquerdo do meu peito.

- Está bem acelerado... - ela interrompeu nosso silêncio.

Quase saindo pela boca, eu diria.

Sua boca entreaberta deixava claro que ela estava assim também.

(Play: Easily - Bruno Major)

Ali naquele momento, com seu rosto tão próximo ao meu e as batidas do seu coração tão fortes, tive certeza de que minha vida tinha mais um propósito, o de cuidar de nós duas. Não me pergunte o motivo, eu só sabia que precisava.

- Me beija. - ela pediu com a voz baixa, quase inaudível.

Toquei delicadamente seus lábios nos meus, trazendo aquele sutil arrepio no meu corpo.

- Está muito difícil ficar tão perto de você... - ela disse. - Então acho melhor você ir...

- Quer mesmo que eu vá? - fiz aquela pergunta enquanto me levantava devagar, me sentando na cama ao seu lado. - Mesmo? - Comecei a retirar a parte de cima do meu baby doll, exibindo meus seios livres.

- Você não está ajudando... - retirei o short e subi em seu colo, me sentando em seu quadril. Billie subiu as mãos pelas minhas coxas até chegar em minha bunda. - Não faz isso comigo...

- O que estou fazendo? - perguntei.

- Me deixando sem escolhas. - ela disse. - Sabe o quanto isso seria perigoso?

- Estou ciente...

- Consegue ficar em silêncio? - perguntou.

- Talvez não em silêncio, mas consigo falar baixinho... -  disse um tanto ofegante enquanto ela começava a massagear meus seios. Coloquei minhas mãos por cima das suas e comecei a mexer um pouco meu quadril em cima dela, devagar...

Aqueles movimentos levavam uma pontada direta para o meu sexo. Mesmo com nossas calcinhas ainda atrapalhando, a sensação era muito gostosa. O quarto estava escuro, a pouca luz vinha apenas da janela. Sentia minha umidade crescer aos poucos. Retirei sua camiseta, analisando completamente o seu corpo semi despido enquanto rebolava.

Algo naquele momento estava diferente. Me trazia uma súbita certeza de que independe de tudo, as coisas estavam acontecendo como deveriam.

Inclinei um pouco meu corpo, até ficar com o rosto próximo ao seu, iniciando outro beijo. Uma de minhas mãos estavam na lateral do seu rosto e as suas abraçavam e alisavam minhas costas e meu quadril. Nem sei dizer por quanto tempo ficamos assim, apenas sentindo uma a outra.

Em um movimento rápido, Billie se colocou sobre mim. Agora eu estava deitada na cama e ela entre as minhas pernas. Fiquei alguns segundos analisando aquela cena do seu corpo, usando apenas uma calcinha pequena. A luz da janela deixava sua silhueta ainda mais sexy.

- Já estava com saudades de você me olhando assim... - falei enquanto ela analisava todas as expressões do meu rosto.

- Assim como?

- Não sei explicar... mas eu amo.

Billie levou a boca aos meus seios onde depositou uma trilha de beijos até finalmente colocar meu mamilo entre seus lábios, me fazendo arfar com o contato quente. Deu uma leve mordida e depois começou a chupar lentamente enquanto eu agarrava sua nuca. Eu nunca vou me acostumar com a sensação daquela boca nos lugares mais íntimos do meu corpo. É simplesmente surreal. Billie sabia exatamente o que fazer.

Seus beijos iam descendo cada vez mais até chegar em minha calcinha. Ela deslizou os dedos pela minha cintura, abaixou minha calcinha devagar e deu um único beijo em minha virilha, deixando minha respiração já descompassada.

- Abre pra mim... - ela pediu e eu tive praticamente um colapso. Billie se ajeitou na cama entre as minhas pernas enquanto eu abria devagar, deixando minha intimidade totalmente exposta para que ela pudesse fazer o que quisesse. A sensação das suas mãos segurando firme em meu quadril me deixava arrepiada.

- Acho que agora sei como você me olha... - falei de repente.

- Como? - ela perguntou com o rosto próximo ao meu sexo.

- Como se eu fosse sua.

- Você quer ser?

Eu não respondi, porque exatamente nesse momento, Billie mergulhou sua língua em toda região do meu sexo, me fazendo gemer contra minha mão que eu automaticamente levei a boca. Não canso de dizer: Billie Eilish sabia exatamente o que fazer.

Ela segurava firme em meu quadril e fazia movimento circulares, explorando cada cantinho e me fazendo delirar. Eu estava exageradamente molhada, o que deixava a sensação da sua língua aveludada ainda mais gostosa. Segurei firme em seus cabelos, pedindo que ela não parasse nem por um segundo.

- Billie... - ela adorava quando eu gemia seu nome. Eu percebia porque a cada vez que eu fazia isso, ela cravava suas unhas no meu quadril ainda mais forte. - Assim... tão gostoso...

- Rebola na minha boca... - Billie fez aquele pedido com a voz rouca, como se estivesse inebriada. Fiz exatamente o que ela pediu enquanto segurava em seus cabelos. Mesmo com a boca colada em meu sexo, conseguia sentir as vibrações das suas cordas vocais ao gemer contra minha pele. - Eu amo o seu gosto.

Sua língua agora estava brincando com o meu clitóris, trazendo espasmos no meu corpo. Ela fazia aquilo com um sorriso safado nos lábios, lambendo pra cima e pra baixo o nervo rígido pelo tesão. Meu corpo formigava com a sensação, minhas pernas ficaram fracas de repente.

Aquele movimento frenético me fazia gemer mais alto, até ela parar o que estava fazendo.

- Ei, quietinha. - ela me fitou. - Geme só pra mim. Baixinho...

Eu assenti, sem nem saber se conseguiria.

Billie voltou ao que estava fazendo, sua língua continuava estimulando onde eu mais sentia prazer. Eu não aguentaria muito tempo. A cada passada, meu corpo formigava mais, meu quadril se movia quase involuntariamente contra sua língua.

Acabando ainda mais com a minha sanidade, sem que eu esperasse Billie introduziu um dedo na minha entrada. Abafei o gemido contra minha mão enquanto ela começava a estocar devagar e lamber meu clitóris ao mesmo tempo.

Eu não aguentaria...

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Continua...👀

Verão Azul (Billie Eilish)Onde histórias criam vida. Descubra agora