Capítulo 11

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POV REBECCA

- Viu o passarinho azul hoje? - Sarah ergue a sobrancelha.

- Apenas tive uma boa noite de sono.

Respondo com um sorriso, de repente Sarah para e puxa meu braço calmamente. Me viro para ver seus olhos preocupados.

- Rebecca, o que aconteceu?

- Fui na floresta ontem. - olho ao redor e mantenho o meu tom de voz baixo. - Eu vi o lobo de novo, dessa vez permitiu que eu acariciasse ele. E bem, tive a impressão de que o lobo acenou com a cabeça quando foi embora.

- Isso pode acabar ficando perigoso. Se o lobo resolver lhe atacar?

- Não acho que isso vá a acontecer, mas não se preocupe. Eu posso me defender. - me afasto com um sorriso. - Eu vou estudar na biblioteca, boa sorte na próxima aula.

Deixo Sarah sozinha e me encaminho para a biblioteca, eu não aguento tantas perguntas. Minha mente entra em um colapso e não quero ter que mentir para Sarah.

Ela é minha única amiga na cidade, bem, para piorar tem uma garota que faz questão de me provocar.

Entro na biblioteca em silêncio distraída com meus próprios pensamentos. Vou direto para as grandes fileiras repleta de livros, mas ao chegar no final sou surpreendida por puxão em meu braço.

Uma mão desliza para a minha boca, fecho meus olhos quando sinto minhas costas bater contra a prateleira. Não doeu, ao menos não sentir nenhuma dor. Abro meus olhos para encarar a pessoa que me puxou.

Drogo estava com um sorriso indescritível, seus olhos brilhando de luxúria. Ele soltou o meu braço e colocou ao lado de minha cabeça, já sua outra mão foi retirando lentamente de minha boca.

- Que diabos deu em você?! - empurro seu peito furiosa.

Eu quase tive um treco por causa dessa brincadeira besta.

O sorriso de Drogo aumenta, logo sua mão volta a cobrir minha boca. Ele pressiona seu corpo contra o meu, se aproximando de meu ouvido consigo sentir seu hálito quente. Meu corpo se arrepia na hora, maldito lúcifer.

- Shh! Se continuar falando alto, vamos ter expectadores. Você conhece a regra, silêncio total na biblioteca.

Drogo diz se afastando pouco com um sorriso diabólico, ele abaixa sua mão para capturar meus lábios em um beijo.

Sua boca me atacando ferozmente, sua língua roçando contra a minha. Sinto o contato de sua mão gelada contra minha pele que está queimando, a sua mão estava por dentro de minha camisa, seus dedos deslizando pelas minhas costas, causando arrepios por onde passava.

Afastando seus lábios rapidamente, Drogo começa a beijar o meu pescoço. Dando pequenas mordidas de leve, o que me fez ter uma nova onda de calor pelo meu corpo todo.

Eu sei que isso pode acabar mal, alguém pode se aproximar e ver essa cena vergonhosa. Ao mesmo tempo eu não quero que isso pare, eu quero que Drogo continue.

Meu coração fica acelerado no meu peito, solto um suspiro e inclino minha cabeça para o lado. Permitindo que pudesse explorar um pouco mais. Sua boca deixando trilhas de beijo até o meu queixo e mordendo meus lábios por último.

Céus, esse beijo foi estonteante. Olho para Drogo que afastou um pouco o seu rosto. Nem preciso me olhar no espelho para saber que meu rosto está vermelho. Drogo começa a sorrir e inclina sua cabeça para o lado.

- O que você estava dizendo?

- Você é impossível.

Reviro meus olhos e empurro seu peito com força, me viro para sair. No momento que penso em ir para outro corredor de livros, sou puxada novamente. Dessa vez meu peito que fica contra as prateleiras, minhas mãos ficam imobilizadas nas minhas costas.

Desejo IndomávelOnde histórias criam vida. Descubra agora