18 | Alan Wayne.

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Resmy andava com dificuldade pela porta da casa de seus pais sendo acompanhada de Jason, o ar na casa estava úmido e gelado uma chuva começava do lado de fora eram ouvidos trovões e sirenes de longe, não era algo que incomodava, o cheiro no ar era de sangue que provavelmente vinha da perna da mulher…    

     Aquela cena passou em câmera lenta para Resmy como todas as outras vezes que ela entrou naquela casa que por muito tempo chamou de lar…
Jason a encarava com ternura enquanto a morena parecia estar longe e pensativa, ele desvia seu olhar por um tempo para olhar para a perna da mais velha que ainda sangrava, Jason percorreu as caixas em busca de alguma forma de conseguir cuidar do machucado.

—O que está fazendo?– Pergunta Resmy confusa.

—Achei!– Jason comemora ao segurar um kit de primeiros socorros.– Sua perna precisa ser cuidada!– Jason volta para responder a pergunta de Jason.

—Achei que gostaria que… eu falasse sobre o Garra!– Afirma Resmy com um pouco de dificuldade por conta da dor na perna.

—E iremos! Mas você deveria tirar sua calça logo.– Jason afirma, era óbvio o tom de malícia e duplo sentido na frase e Resmy fica incrédula.– Para eu cuidar da sua perna, claro!– Jason indaga com um sorriso do lado.

—Eu faço isso sozinha!

Após Resmy afirmar isso, um silêncio percorreu a sala, ela tenta andar um pouco para pegar o kit, mas não aguenta e cai nos braços de Jason gemendo de dor, ele estava completamente preocupado com a situação de Resmy… ele não aguentava saber que ela estava sentindo dor.
O olhar dos dois se encontram parecia uma conexão automática, mesmo com a dor e a preocupação no ar tudo em volta parecia ter sumido, nem uma palavra foi pronunciada… Jason apenas a pegou no colo e a colocou no sofá, Resmy começa a tirar sua calça com cuidado e ajuda de Jason ela gemeu de dor e se arrependeu amargamente em ter escolhido uma calça para usar…
Jason começa a retirar o curativo antigo da perna de Resmy que olhava atentamente, ela trincava os dentes pelo incômodo que sentia, mas também admirava a paciência em como Jason cuidava da ferida.

—Me encontrei com o Garra hoje cedo.– Resmy quebra o silêncio.– A Corte sempre soube que estávamos atrás dela…

Resmy para de falar por alguns segundos após Jason esterilizar o local do ferimento, sua cara de incômodo era notável, sua carne queimou por dentro…

—Não foque na dor, foque na conversa… talvez ajude.–Jason afirma apreensivo.

—Eles querem que eu vá… eles querem algo comigo e isso é notável.– Resmy lamenta– Sabe a canção da coruja?– Pergunta Resmy.

—O que tem ela?– Jason pergunta.

—Nela diz, cuidado com a corte das corujas, que vigia o tempo todo, governando Gotham de seu poleiro, atrás dos granitos e concretos.
Eles lhe vigiaram em seu lar,
em sua cama.
Nem mesmo sussurre sobre eles ou eles cravarão a garra em sua cabeça.– Aquelas palavras saem como um sussurro, quando era criança Resmy tinha medo quando seu avô paterno cantava para ela… Resmy costumava não conseguir dormir após isso.

MEU SOBRENOME É VINGANÇA - JASON TODDOnde histórias criam vida. Descubra agora