- Seulgi... está dormindo? – sussurrou Irene ao entrar na cabana.
- Não, só estou descansando. Pode entrar... – respondeu a empresária com o celular nas mãos.
- Como está seu tornozelo?
- Melhor, tomei um remédio. Ele ainda está inchado, mas já não sinto mais dor. Irene, este é o meu primo, Sehun! – apontou a empresária para o homem de pé no canto da sala.
- Então você é a Irene? Que achado hein Seulgi? – riu o primo – Muito prazer, sou Oh Sehun. Primo de Seulgi!
- Muito prazer em conhecê-lo oppa. – curvou-se Irene.
- Bom, já que Seulgi não me serviu, Irene você poderia me servir um whisky?
- Oh... eu... eu-
- Pegue você mesmo Sehun. Irene não é minha empregada e muito menos a sua. Ela nem sabe onde ficam as bebidas aqui. – respondeu Seulgi levantando-se do sofá.
- Ok, ok... – debochou o homem servindo-se da bebida. – Só acho que ela poderia fazer esse ''pequeno favor'' já que está recebendo muito bem para ficar conosco na fazenda!
- Você não tem que achar nada. É o meu dinheiro que paga e não o seu. O que é isso em suas mãos? – perguntou Seulgi olhando para Irene.
- Sobre isso que queria falar. Sua prima, Lim Yoona, tirou esses dois vestidos do porta-malas e disse que não os serviu e os me deu. Eu não quis fazer desfeita e os aceitei. Mas se você não quiser, eu os devolvo.
- Devolva agora mesmo! – bradou Seulgi – Não quero nada que venha daquelas cobras!
- Seulgi, aja com racionalidade uma vez na vida. Se Yoona resolveu presentear Irene, isso é um bom sinal! Depois da cena de Yuri e Jessica, ela se compadeceu da pobre prostituta e isso significa que ela gostou de Irene! Isso pode te ajudar com você sabe o que! – falou Sehun enquanto Irene olhava para baixo e seguia para o banheiro.
- Você tem razão! Aquelas mulheres me tiraram do sério e não pensei por esse lado! Você é genial primo!
- Eu sei e acho que você não precisava falar comigo daquele jeito por conta daquela prostituta!
- Mas não menti. Ela não é sua empregada. Ela está aqui a trabalho e obviamente, só trabalha pra mim!
- Ah! Que papo é esse? Você nunca se importou que eu me divertisse com suas garotas Seulgi! Sempre fizemos isso! Está se apaixonando pela vadia? – riu Sehun.
- O que? Não! De jeito nenhum. Nunca me importei de você se divertir porque eu me diverti primeiro e segundo, jamais me apaixonaria por uma puta qualquer mesmo que o valor do programa seja alto! Agora vá embora! Depois que eu fizer o que tenho que fazer, aí ela é toda sua! Faça o que quiser! Cadastre-se no link do app que te enviei e quem sabe você tem a sorte de dar match com ela! – riu Seulgi empurrando o primo para fora da cabana.
- Hahaha eu vou me cadastrar nesse Hunter, mas se eu não conseguir o match, eu vou ficar com ela de qualquer jeito! Ela é linda demais e eu pagaria qualquer fortuna para tê-la em minha cama. Claro que vou lavar o copo, mas não seja clichê hein? Apesar de que seria engraçado hahaha! Mas lembre-se, temos negócios a fazer! Não estrague tudo se apaixonando pela vagabunda!
- Vá a merda Sehun! E pare de ver filmes de romance escondidos! – gargalhou Seulgi fechando a porta e voltando para o sofá.
Não é uma cabana gigante.
Se fosse, não seria uma cabana eu acho.
Mas eu ouvi tudo.
Puta barata. Vadia. Vagabunda. Mercadoria.
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HUNTER | SEULRENE
Fanfiction**CONCLUÍDA** O Hunter só precisava conectar pessoas dispostas a não terem nenhum tipo de sentimento e justo no teste, ele falhou. Uma policial e uma professora com caminhos cruzados. Algoritmo ou destino? #1 Aseul #5 Bae Joohyun #5 Seulrene #1 Lesb...