CATARSE

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Milhões de desculpas queridos leitores! Não estava bem por esses dias, me perdoem. Capítulo atrasado e para compensar, mais tarde posto outro. Bom final de semana!

#ChillKill_1STWIN

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Freddie Mercury perguntava se isto era a vida real ou apenas fantasia em Bohemian Rhapsody.

Eu também me perguntava o mesmo.

Joohyun subiu abraçada comigo até o andar de seu apartamento.

Aquilo era melhor do que qualquer curativo.

Abriu a porta gentilmente e pediu que eu aguardasse na sala enquanto buscava o kit de primeiros socorros em seu quarto.

Era uma sala muito bonita, simples, sem muitas cores e vi ali, uma televisão sintonizada na câmera de monitoramento do prédio e senti uma felicidade ao perceber que ela estava me esperando.

Um sofá muito bonito, uma mesa com vários papéis que nem preciso ler para saber que se trata de provas e trabalhos. O notebook ao lado e um copo de chá do outro.

E claro, uma pilha de livros e uma estante lotada de outros títulos.

- Eu não sabia que gostava de ler tantos livros. – falou Seulgi ao notar a presença de Hyun na sala.

- Sempre amei ler livros. Eu só não tinha condições de comprá-los. Depois que acertei algumas contas, todos os meses, depois que comecei a dar aulas, compro uns três títulos por mês. Mas a maioria eu encontro em sebos pelos bairros daqui.

- Isso é legal. Me desculpe a invasão Hyun, mas, apesar de bonito, esse apartamento não tem a sua cara... – disparou Seulgi.

- Como assim? – perguntou chocada.

- Não sei, parece que falta algo. Cor. Não sei.

- Não é de bom tom entrar na casa das pessoas e julgar a decoração Seulgi. – falou Joohyun descontraída.

- Eu sei. Me desculpe. – riu a policial – Mas é muito bonito de qualquer forma. Só que... falta você aqui! De alguma maneira que eu não sei explicar.

Mas eu sei.

Seulgi tinha toda razão.

Apesar do zero traquejo social, sei que Seulgi nunca foi uma mulher de mensurar as palavras e até agora não entendo por que se calou diante daqueles policiais, mas, ela tinha razão.

Não fui eu quem decorou o apartamento. Por mim, existiriam mais cores, fotos e mais vida.

E para começo de conversa, não seria no nono andar, no terceiro já estaria de bom tamanho.

Engraçado que, eu sempre sei onde fica cada objeto nesta casa, mas a simples presença de Seulgi na minha sala fez com que eu esquecesse até o meu nome.

Eu estava nervosa, fiquei preocupada e de repente, eu já estava abraçada com ela no elevador.

Seulgi tem uma espécie de imã, um magnetismo que me atrai e que me puxa toda vez que nos encontramos.

Sem contar que, perco os sentidos quando estou perto dela e me entrego ao simples desejo de abraçá-la.

Acho que eu estava mais necessitada do que ela.

Mas a minha necessidade parece não ter fim.

Não quando Seulgi está com pequenos cortes e hematomas e para cuidar de tudo, preciso ficar a poucos centímetros de seu rosto e tocando a sua pele com delicadeza.

HUNTER | SEULRENEOnde histórias criam vida. Descubra agora