°•O Esquisito da 242•° | Luotto

Capítulo 43

— Amor.. - Otto acaricia levemente o rosto rosado de Luísa. — Amor, acorda. - Diz em um tom calmo para não assusta-la.

— Hmm.. - Luisa resmunga enquanto esfrega seus olhos. Ela precisa de alguns segundos para se acostumar com a claridade. Logo o par de olhos verdes brilhantes se expõe e encaram o olhar intenso dele sob si, o brilho e a pupila dilatada de seus olhos fazem o coração de Luísa errar uma batida.

— Bom dia. - Ele deposita um beijo estralado nos lábios dela. — Tomei a liberdade de lhe trazer um café da manhã na cama, o quê acha?

Luisa se senta na cama e cobre seu corpo com os lençóis de sua cama, ao vê-lo usando somente sua calça da noite anterior com seus cabelos cabelos bagunçados ela arregala os olhos. " Não foi um sonho" Luísa põe a mão na boca.

Otto esboça um sorriso travesso nos lábios ao vê-la corar de repente.

— Acontece algo? - Ele pergunta com uma das sobrancelhas erguidas.

— Quê? - Ela arregala os olhos. — Não! não.. e.. - Ela pisca algumas vezes. — Otto?

— Hm?

— Você.. dormiu aqui? Certo? - Pergunta ainda segurando o lençol cobrindo de seus pés até o pescoço.

Ele sorri curioso. — Claro que sim. - Ele umedece os lábios. — Luísa, tem certeza que está bem?

— Claro que estou. - Ela ri nervosa. — É.. acho melhor eu comer.. antes de esfriar. - Ela amarra o lençóis um pouco acima de seus seios e põe a bandeja em seu colo. — Obrigada Otto.

— Denada. - Ele se senta ao lado da noiva e passa seu braço atrás dela, logo em seguida juntando seus corpos. — Fiz seu sanduíche preferido.

— Eu vi! Obrigada! - Ela se delicia com a refeição. Ele a observa comer até a última migalha do sanduíche.

— Estava delicioso. - Ela coloca a bandeja no criado mudo e limpa sua boca com um guardanapo.

— Obrigado. - Ele segura o rosto de Luísa e distribuí beijos quentes por toda sua extensão.

— Aí! Otto, para! - Ela ri enquanto tenta desviar das carícias dele.

— Perdão, as vezes esqueço que não gosta de contato físico quando acorda. - Seu tom melancólico faz Luísa revirar os olhos.

— Besta! - Ela olha para os lados e vê que Otto dobrou suas roupas da noite passada. Otto acompanha o olhar dela.

— Vou sair para se vestir, com licença. - ele pega a bandeja e se retira do quarto.

[...]

Otto estava terminando seu projeto do andróide quando é surpreendido por dois braços que envolvem seu pescoço, Luísa distribuí vários beijinhos por todo o rosto e pescoço do noivo.

— Que abraço gostoso. - Ele sorri e se vira na cadeira de rodinhas de frente há ela. — Como você está? - Ele acaricia os braços dela que repousavam em seu ombro.

— Ótima, ainda mais depois daquela noite maravilhosa. - Ela pressiona os lábios e solta um risinho.

— Oh. - Ele morde o lábio inferior. — Se foi tão bom assim.. faço questão de repetirmos. - Ele espalma as mãos nas costas de Luísa a fazendo se abaixar e se apoiar nas coxas dele. — Na segunda vez prometo que será dez vezes melhor. - Luísa respira fundo e morde seus lábios, voltando sua atenção para o provocante olhar que ele emitia.

— Adoraria essa experiência. - Ela sussurra de volta. Otto solta uma risada alta fazendo Luísa ter que recuperar seu fôlego. Ela põe uma perna de cada lado da cintura dele e se senta em seu colo. O encaixe perfeito! Um corpo aquecendo o outro e correntes de calor passando por seus corpos faziam ambos se arrepiarem ao sentir o toque um do outro. Luísa segura o pescoço de Otto e junta seus lábios em um beijo calmo, dessa vez sem pressa, apenas saboreando aos poucos os lábios um do outro.

— Eu te amo, bravinha. - Ele sussurra contra os lábios dela. Luisa vira a cabeça para trás e solta uma gargalhada. Voltando a encara-lo com um olhar intenso.

— Eu te amo. - responde ela, tirando um sorriso dos lábios rosados dele.

— Senhor? - Sara levita em movimentos circulares entre eles.

— Sim Sara?

—  Vim avisar que Bob precisa passear, desculpe atrapalhar o momento de vocês.

— Tudo bem Sara. - Luísa se levanta do colo dele, ele se levanta em seguida. — Irei passear com o Bob na praça, em poucos minutos voltarei. - Ele beija a bochecha dela carinhosamente.

— Vai lá - Ela retribui o beijo. — Tchau!

— Até! - Ele joga um beijo no ar, pega bob pela coleira e caminha em direção ao parque.

[...]

Otto estava caminhando com Bob quando o canino corre, arrastando seu dono junto com ele.

— EI BOB! - Ele faz um esforço para não cair no chão. — Pra onde está me levando? - Otto solta sua mão do cordão que prendia a coleira do pastor alemão, Bob pula em cima da mulher de cabelos negros e passa sua língua áspera pelas bochechas dela.

— Ah.. - Ele tenta recuperar o fôlego. — Poxa vida.. - Ele caminha até eles. — Foi pra ver ela né garoto? - Otto acaricia o pelo macio do cachorro.

— ah menino! - Ela acaricia as orelhas de bob. — Oi Otto, denovo! - Ela sorri.

— Oi Na-ri. - ele volta a pôr sua mão na coleira de Bob. — Estava correndo com ele, quando ele te viu faltou voar. - Ela gargalha e se põe de pé. — Quer conversar enquanto eu caminho com ele?

— Claro! - Ela sorri e arruma sua franja. — Vamos Bob! - A mulher pega o canino pela coleira e acompanha Otto na caminhada.