Dias depois.
O cheiro de Rosas perfumadas invadem minhas narinas, isso é sinal que elas desabrocharam e suas pétalas caíram em meu jardim, Acaricio os cabelos macios de Otto que dormia tranquilamente com a cabeça apoiada em meu ventre com seus braços fortes abraçavam minha cintura.
Sinto quando ele murmura e me abraçar com mais força, ele estava acordado.
— Otto, meu amor, precisamos acordar. — Volto a acariciar seus cabelos.
— Hmm — Ele murmura. — Só mais um pouquinho.
— Acordei primeiro que você, isso acontece raramente. — Seguro seu rosto e o ergo, fazendo ele olhar para mim. — Eu te amo.
— Fico feliz em ouvir isso. — Ele sorri com os olhos e voltar a me abraçar. — Eu também te amo. — Delicadamente ele leva minha mão até seus lábios os levando até a aliança em meu dedo, ele mordisca o meu indicador, sinto minhas bochechas arderem e coloco minha mão em minha perna.
— Pre-precisamos ir.. — Respiro fundo quando Otto me puxa para seu colo. — Otto... — Sussurro.
— Seu cheiro é viciante. — Ele mordisca minha olheira e beija meu pescoço. — É doce..
— Otto.. precisamos sa-sair.. — Murmuro tentando sair de seus braços, uma missão quase impossível.
Ele parece não me ouvir, Otto me vira de frente para ele e se inclina para me beijar, mas ponho minha mão em sua boca antes disso, seus olhos azuis me encaram confusos.
— Eu.. eu não escovei meus dentes ainda. — Desvio meu olhar do dele.
— Eu não me importo. — diz sorridente enquanto me puxa para perto.
— Se segure um pouco aí. — me afasto e retiro o lençol que me cobria e corro para o banheiro, escovo meus dentes e aproveito para tomar um banho, quando retorno não encontro meu marido.
— Otto? — O chamo enquanto caminhava pelos corredores, até que avisto uma silhueta perto do balcão da cozinha. — Amor! — o repreendo enquanto estendo minha mão para acender a luz. — Aí tá escuro, porquê ainda está..
Quando a acendi a luz, congelei.
Aquele... não era o Otto...
O vejo se aproximar de mim e me agarrar pelos ombros e me derrubando no chão.
Depois daquilo não consegui ver nada..........
Acordo ofegante, minhas pernas tremiam e minhas mãos estavam suadas, olho para os lados e vejo Otto dormindo calmamente ao
meu lado, minhas cordas vocais não me obedecem.. lágrimas escorrem dos meus olhos, meu olhar desvia para a janela de vidro a qual dava para ver o jardim da casa, já que as cortinas estavam sendo levadas pelo vento, pude ver a mesma silhueta, espalmando a mão na janela e logo desaparecendo na névoa da madrugada.— OTTO! — Grito seu nome desesperadamente, ele acorda assustado.
— Luísa? — Ele arregala os olhos ao notar o meu estado. — O quê aconteceu meu amor? — Ele me envolve em seus braços, era mágico como ele me acalmava somente com seus toques.
— Um ho-homem.. um homem estava na... Na ja-janela.. — Digo baixo, tão baixo que se Otto não estivesse tão perto de mim não escutaria.
— Um homem? Aqui?
— Eu o vi... Ele olhou para mim Otto!
— Calma.. está tudo bem, vem aqui. — Ele se deita e me leva junto consigo, apoio minha cabeça em seu peito e fecho os olhos tentando me acalmar.
Seus batimentos cardíacos me tranquiliza e estar em seus braços quentes me tranquilisa, giro a aliança de Otto e acaricio a palma de sua mão.
— Está mais calma? — Ele acaricia meus cabelos.
— Sim.. obrigada. — Suspiro e abraço sua cintura.
— Estou aqui com você.. ninguém irá te machucar, está bem?
— Está bem.. — Digo sonolenta, ele volta a acariciar meus cabelos e me rendo ao sono.
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°•O Esquisito da 242•° | Luotto
Hayran KurguO passado da familia pendlenton e D'villa não é a das mais agradáveis, Otto tinha descoberto e assumido Poliana como sua filha, Luísa D'villa não satisfeita, resolve se mudar junto com a sobrinha, e tentar descobrir algo que possa incriminar O dono...